Um voto carregado de experiência e maturidade

Artigo escrito por Ossesio Silva, secretário nacional do Idosos Republicanos e deputado federal pelo Republicanos Pernambuco

Publicado em 27/7/2022 - 12:47 Atualizado em 1/8/2022 - 09:49

A participação dos idosos nas eleições é essencial para que eles possam cobrar a implantação de políticas públicas para sua faixa etária. Não podemos falar de uma cidadania e de uma democracia plena se não tivermos a participação desse segmento populacional no processo eleitoral. Ainda que o voto seja facultativo é importante usufruir dessa conquista, que é uma garantia constitucional.

Tenho tido a preocupação de levar informação e conscientização sobre a importância do idoso exercer sua cidadania para que venha realmente ter seu direito defendido, porque é por meio do voto que ele conseguirá eleger políticos que se preocupem com suas reivindicações.

Ultimamente, muitas campanhas têm sido desenvolvidas para estimular os eleitores maiores de 60 anos a comparecerem às urnas. Essa iniciativa busca demostrar a importância do papel desses cidadãos no processo eleitoral, tendo em vista o aumento do número de pessoas nessa faixa etária. Nas eleições gerais de 2018, os eleitores idosos foram 28 milhões, representando 19,41% dos eleitores que compareceram às urnas.

A cada período de 10 anos, percebe-se crescimento da faixa etária da população mais idosa. A porcentagem de eleitores brasileiros com 60 anos ou mais este ano é a maior já registrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 1994, primeira eleição presencial com dados de faixa etária contabilizados pelo Tribunal, os idosos representavam 11, 6% dos cidadãos aptos a votar. Em 2022, chegou a 21%.

A participação dos idosos nas eleições é importante para que eles possam dizer à população que são peça muito importante na construção de uma sociedade digna, justa e que respeite o próximo. Os anos de vivência e experiência que eles acumularam durante a vida podem ser legitimados nas urnas com um voto carregado de experiência e maturidade. Mas apesar de existir a necessidade imperiosa de que eles sejam incentivados a exercerem seus direitos, votar ou em deixar de votar deve ser uma escolha consciente desses cidadãos que têm o direito de decidir com a sua vasta experiência de vida o que melhor lhe parecer.

Artigo escrito por Ossesio Silva, secretário nacional do Idosos Republicanos e deputado federal pelo Republicanos Pernambuco

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