Mulheres Republicanas na luta incansável por igualdade

Tia Ju fala da desigualdade de gênero no cenário político atual

Publicado em 26/1/2022 - 15:00

Olá, mulheres republicanas de todo Brasil.

Sabemos que apesar de toda a nossa luta por igualdade, a presença de mulheres em postos de liderança, como a política, ainda é muito menor que a presença de homens. Diversas pesquisas comprovam este fato e, nesta semana, tive acesso a mais uma.  Dados do Painel Estatístico de Pessoal, do Ministério da Economia, mostram que mulheres ocupam menos de 30% dos cargos de comando dos 3 níveis mais elevados do Governo Federal.

Nos 88 postos do 1º escalão, composto por ministros de Estado, secretários-executivos e assessores especiais, somente 12% são ocupados por mulheres. Nesse grupo, são 3 ministras em gabinetes compostos por outros 20 homens: Tereza Cristina (Agricultura), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). No segundo escalão, composto por secretários de áreas de ministério, o número chega a 23% e no terceiro escalão, com cargos como diretor de departamento de ministério, por exemplo, a ocupação de mulheres chega a apenas 28%.

Diversas iniciativas vêm sendo realizadas para garantir a presença de mulheres no topo de companhias como, por exemplo, incentivar por meio de cotas –  sem negligenciar os requisitos profissionais exigidos em cada posto – a ascensão de mulheres a cargos de chefias. E mais, isso tem se tornado um dos princípios de governança cujo cumprimento é observado por investidores, bolsas de valores e pelo sistema financeiro em todo o mundo.

Sabemos que a máquina pública federal tem sido lenta em absorver os princípios de diversidade de gênero. As barreiras culturais, que envolvem também preconceitos e discriminações, se refletem especificamente nesses cargos comissionados.

Por isso a importância do nosso partido, o Republicanos, que defende abertamente eu seu estatuto a igualdade e oportunidade de ocupação em espaços de poder por nós, mulheres.

Por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de dezembro passado, do total de vagas a preencher nos cargos do Legislativo, os partidos e federações deverão observar o mínimo de 30% e o máximo de 70% com candidaturas de cada gênero. A regra será válida para as eleições de 2022.

Tenho a certeza que com o apoio do nosso partido, mais mulheres chegarão a mandatos legislativos e executivos. E, com isso, vamos ajudar a mudar esta realidade nos municípios, nos estados e no Brasil.

Mensagem da secretária nacional do Mulheres Republicanas, deputada estadual tia Ju

 

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