Projeto de Martins Machado proíbe retenção de macas do Samu no DF

Projeto de Martins Machado proíbe retenção de macas do Samu no DF

Proposta do deputado republicano foi aprovada pela Câmara Legislativa do DF e segue para sanção do governador

Publicado em 18/12/2019 - 00:00 Atualizado em 19/6/2020 - 09:21

Brasília (DF) – Proibir a retenção de macas das ambulâncias do SAMU, do Corpo de Bombeiros Militar e de outras unidades móveis pré-hospitalares de atendimento de urgência de natureza pública ou privada, é o que prevê o projeto de Lei de autoria do deputado distrital, Martins Machado (Republicanos-DF), aprovado durante a última sessão ordinária realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O projeto aguarda sanção do governador Ibaneis Rocha.

O objetivo da proposição é acabar com uma cena que é comum e, infelizmente, repete-se diariamente em vários hospitais. A ambulância do SAMU chega ao hospital com um paciente que é levado para o setor de emergência na maca da própria ambulância. O motorista e o restante da equipe de socorro são obrigados a esperar porque o equipamento fica retido na unidade hospitalar.

O SAMU bem como outras ambulâncias de entidades faz o transporte do paciente até a unidade de saúde e, quando não há leitos, a maca da ambulância fica retida, impedindo que ela retorne às bases para fazer outros atendimentos. As macas das ambulâncias estão sendo improvisadas como leitos hospitalares comuns. Sem a maca, que é o equipamento mais básico de atendimento, a central do SAMU é obrigada a pedir uma equipe que está longe, muitas vezes em regiões periféricas ou em estudas.

Para o parlamentar, a propositura visa criar norma jurídica que procure preservar a vida, aliviar o sofrimento, promover a saúde e melhorar a qualidade e a eficácia do tratamento emergencial do paciente que necessita de remoção por meio de ambulância. “A saúde é um direito social. É direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais. Sem macas suficientes para transferir das macas do Samu os pacientes que chegam, o hospital acaba interrompendo temporariamente o serviço de urgência, já que os atendentes do Samu não podem deixar o hospital sem as mesmas”, afirmou Martins Machado.

Texto: Flávia Rezende / Ascom – deputado distrital Martins Machado
Foto: Cedida
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

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