PE: deputado lamenta eleição para conselhos tutelares sem urna eletrônica

William Brigido (Republicanos-PE) foi à tribuna da Assembleia Legislativa para lamentar a recusa do TRE-PE em ceder urnas eletrônicas

Publicado em 3/9/2019 - 00:00 Atualizado em 29/6/2020 - 16:45

Recife (PE) – Na segunda-feira (2), o deputado estadual William Brigido (Republicanos-PE) foi à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco para lamentar a recusa do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) em ceder urnas eletrônicas para as eleições unificadas dos conselheiros tutelares. A eleição será realizada no próximo dia 6 de outubro.

“A justificativa do TRE/PE de não ceder as urnas eletrônicas porque considera o pleito para a escolha dos conselheiro tutelares, não oficial, me deixa preocupado. Defendo a relevância do trabalho que os conselheiros desenvolvem, eles são os fiscais do Estatuto da Criança e do Adolescente e realizam um trabalho que transformou milhões de vidas no Brasil”, disse o parlamentar.

Desde 2015 são realizadas eleições unificadas para os conselheiros tutelares em todo o país. Neste ano, não houve acordo com o TRE-PE e as eleições aqui no estado não contarão com as urnas eletrônicas daquele tribunal.

A votação não é obrigatória, mas o republicano reforçou a importância da participação popular. “Qualquer eleitor com título válido pode ir às urnas eleger o conselheiro tutelar da área onde mora. No Recife, o candidato tem que ter, no mínimo, um ano de atuação em entidades voltadas para crianças e adolescentes, o que minimiza o uso dessa função como trampolim para cargos políticos”, observou William Brigido.

Durante o pronunciamento, o deputado ressaltou ainda que é importante escolher alguém que tem real compromisso com esse segmento da sociedade. “São os conselheiros os primeiros a tomar consciência de um tipo de violência que requer intervenção rápida, mas cheia de sensibilidade. É o mais valioso elo entre a família e o Estado”, concluiu.

Texto: Carlos Gambôa / Ascom – deputado estadual William Brigido
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

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