Fred Linhares promove homenagem à polícia do DF

Eficiência na elucidação da chacina que matou 10 pessoas da mesma família motivou realização da Sessão Solene

Publicado em 16/2/2023 - 15:04

Brasília (DF) – Nesta quinta-feira (16), A Câmara dos Deputados realizou Sessão Solene em homenagem à Polícia Civil do Distrito Federal pela elucidação da maior chacina da história da região. A homenagem aconteceu a pedido do republicano Fred Linhares (DF).

“Essa solenidade não é para ser vista como uma festa. É sobre uma família dilacerada. Foram 10 pessoas mortas, dentre elas, três crianças, sendo uma de sete anos e dois gêmeos de seis anos”, chamou atenção o parlamentar.

O caso aconteceu no último mês de dezembro quando foram noticiados os desaparecimentos de pessoas da mesma família. A investigação, chamada de “Investigação Inominada”, durou menos de um mês. “O crime foi realizado por uma organização criminosa, composta, inclusive, por menores de idade, que havia planejado o crime há pelo menos três meses, motivado por questões financeiras e disputa de terras”, explicou Fred.

A governadora em exercício do DF, Celina Leão, parabenizou a competência da investigação, que envolveu vários setores e servidores da polícia local. “Sempre falo que as instituições não erram, as pessoas erram e muitas vezes são afastadas ou destacadas, mas eu tenho total convicção na nossa polícia”, afirmou Celina Leão.

O delegado-chefe Ricardo Viana também falou sobre a investigação. “Represento 64 policiais, entre delegados, escrivães e agentes de polícia. A partir do dia 13 de dezembro começaram a chegar à delegacia as ocorrências do caso. Fomos atropelados pela investigação. Muitos policiais interromperam férias e se afastaram das suas famílias em prol de uma investigação eficiente e eficaz”.

Ricardo Viana agradeceu o auxílio das polícias de Minas Gerais e de Goiás, e da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do DF, que contribuíram com a investigação.

A Sessão Solene contou com a participação do secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Torres Avelar, do delegado regional de Luziânia-Goiás, Rafael Abrão, e da única sobrevivente da chacina, Antônia Lopes.

Saiba mais

Os investigados foram indiciados pelos crimes de latrocínio, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro qualificado pelo resultado morte, homicídio qualificado por motivo torpe e ocultação de cadáveres, cujas penas, somadas, podem variar de 190 a 340 anos de prisão.

Texto: Fernanda Cunha, com edição de Mônica Donato / Ascom – Liderança do Republicanos
Foto: Douglas Gomes

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