Hugo Motta aposta que novo sistema, por ser menos burocrático, vai atrair investidores e gerar mais emprego e renda
Publicado em 10/7/2024 - 20:17
Brasília (DF) – Com a adesão de toda a bancada republicana, o projeto da regulamentação da Reforma Tributária acaba de ser aprovado na Câmara dos Deputados, com 336 votos favoráveis. “Hoje é um grande dia. O Parlamento está de parabéns. Eu não tenho a menor dúvida que logo, logo, num futuro bem próximo, o Brasil estará colhendo os frutos positivos da aprovação desse novo sistema tributário”, comemora Hugo Motta, líder da bancada.
O líder explica que o atual sistema tributário do Brasil tem regras complicadas e arcaicas que resultaram em grande prejuízo da competitividade ao longo dos anos. “São impostos municipais, estaduais e federais que culminam numa grande burocracia de alto custo para o empreendedor”.
O novo sistema tributário, esclarece Hugo Motta, trará mais segurança jurídica para quem deseja empreender no nosso país. “Vamos ter um sistema tributário que coloca o Brasil em condição de competir com os outros países, de forma atrativa para investidores nacionais e internacionais. Isso vai gerar mais oportunidades de emprego e geração de renda”.
O deputado Augusto Coutinho (Republicanos – PE), membro do Grupo de Trabalho que analisou a proposta na Câmara, reafirma a melhoria do sistema tributário do país. “O sistema que utilizamos até então coloca o Brasil entre os dez piores do mundo. No entanto, as mudanças dessa reforma vão colocar o Brasil entre os melhores do mundo”, declarou. Coutinho ressalta que o trabalho do GT foi intenso e minucioso com o fim de melhorar o texto o máximo possível.
Uma das principais medidas do PL é “cashback”, ou seja, a devolução de valores que podem chegar até 100% em alguns produtos para pessoas cadastradas no CadÚnico. Estão na lista o botijão de gás, além de contas de luz, água e esgoto. Além da simplificação da burocracia, observa o líder, a reforma tributária contribuirá na diminuição da distorção social que ainda existe no Brasil.
“O ‘cashback’ vem justamente para ajudar aquelas pessoas que não estão no mercado de trabalho e dependem dos programas sociais. Essas pessoas terão a oportunidade de terem o retorno dos impostos pagos. São mais de 70 milhões de pessoas que terão de volta os tributos que pagam sobre serviços essenciais, como conta de luz”, afirma.
Texto: Fernanda Cunha, com edição de Mônica Donato / Ascom – Liderança do Republicanos na Câmara
Fotos: Douglas Gomes
