Programa teve início em 2009, fruto de um projeto do vereador Manoel Neves (Republicanos)
Publicado em 18/9/2019 - 00:00
Atualizado em 28/6/2020 - 20:35
Boa Vista (RR) – Muita atenção e dedicação. É disso que uma criança diagnosticada com dislexia precisa para garantir o menor impacto na vida escolar, social e familiar. E foi pensando nisso que desde 2009 existe, em Boa Vista, o Programa de Atendimento Integral e Humanizado aos alunos portadores de dislexia (Paad).
O programa surgiu a partir do projeto da lei n° 1.215/2009, de autoria do vereador Manoel Neves (Republicanos). Ele explica que o programa garante a detecção precoce e o acompanhamento dos estudantes com dislexia, matriculados nas primeiras séries do ensino fundamental da rede municipal de educação.
“O Paad é de caráter preventivo e também deve promover o tratamento do aluno disléxico, bem como propiciar atendimento no sistema municipal de saúde a essas crianças, com acompanhamento clínico e medicação”, conta o parlamentar.
Além disso, um outro componente nesse processo precisa de atenção e o programa municipal prevê a capacitação permanente dos educadores que podem identificar os sinais da doença e de outros distúrbios nos estudantes. Para ele, a iniciativa tem como objetivo principal auxiliar os pais que, muitas vezes, não conseguem identificar os sintomas.
A atuação inicial do professor é fundamental para diagnosticar a disfunção na criança. A partir daí os pais que desejarem podem cadastrar o filho para receber o atendimento de psicólogos, fonoaudiólogos e pedagogos. “Assim, a criança pode desenvolver-se melhor. Ter esse acompanhamento é o primeiro passo para que o problema não reflita na fase adulta”, observa Manoel Neves.
A dislexia na fase pré-escolar inclui dispersão; fraco desenvolvimento da atenção e da coordenação motora; atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem; dificuldade com quebra-cabeças, em aprender rimas e canções; em copiar de livros e da lousa; falta de interesse por livros impressos; problemas de conduta como depressão e timidez excessiva.
Texto e foto: Ascom – vereador Manoel Neves
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)