Hugo Motta defende reforma administrativa como pacto pelo futuro do Brasil

Presidente da Câmara afirmou que proposta busca modernizar o Estado, garantindo eficiência e combatendo privilégios sem prejudicar servidores

Publicado em 3/9/2025 - 13:57

Brasília (DF) – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), destacou nesta quarta-feira (3) que a reforma administrativa é prioridade para este semestre legislativo e deve ser tratada como um pacto republicano pelo futuro do país.

A declaração foi feita durante a abertura da comissão geral que debateu o tema no Plenário da Câmara. Para Motta, o objetivo central é modernizar a máquina pública para que esteja mais próxima das necessidades da população, com agilidade, eficiência e transparência. “Estou confiante no sucesso do nosso empenho coletivo e – mais do que isso – na possibilidade de entregarmos ao Brasil uma legislação que dê ao contribuinte confiança em relação ao emprego dos recursos arrecadados; que assegure continuidade e qualidade nos serviços públicos; que seja eficaz no combate à corrupção e valorize os servidores dedicados e eficientes”, afirmou.

Sociedade apoia mudanças estruturais

Dados recentes do Datafolha reforçam a importância da proposta.

Segundo a pesquisa:

  • 72% dos brasileiros acreditam que a profissionalização do serviço público contribui diretamente para o combate à corrupção e a melhoria dos serviços;
  • 83% rejeitam privilégios, como os chamados super-salários, considerados distorções no sistema.

Hugo Motta comentou sobre o levantamento. “Esses números demonstram que a sociedade valoriza o servidor público e reconhece sua importância, mas exige um Estado capaz de adotar critérios claros de mérito, eficiência e responsabilidade”, ressaltou.

Respeito a servidores e busca por consenso

O presidente reconheceu que a reforma é um tema complexo e que não haverá unanimidade em todos os pontos. No entanto, garantiu que os direitos adquiridos dos servidores serão preservados e não haverá perseguição à categoria. “O que está em jogo não é apenas a reorganização de carreiras ou a revisão de normas de gestão, mas a capacidade do Estado de entregar saúde, educação, segurança e infraestrutura de qualidade à população”, destacou.

Motta acrescentou que o processo será conduzido de forma transparente e participativa, com o objetivo de produzir resultados concretos para a sociedade. A expectativa é que a reforma torne o Estado mais ágil, menos oneroso e fiscalmente responsável.

Próximos passos

O debate na comissão geral abriu espaço para a participação de parlamentares, especialistas e representantes da sociedade civil. Agora, a Câmara deve avançar nas discussões para definir os pontos centrais da proposta e construir os consensos necessários para sua aprovação.

Texto: Com informações da Agência Câmara de Notícias
Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

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