Demonstrando preparo e respostas objetivas, Crivella ainda teve sacadas espirituosas, como ao se referir à semelhança entre as campanhas de Pezão e Pedro Paulo, igualmente artificiais
Publicado em 26/9/2016 - 00:00
Rio de Janeiro (RJ) – Com liderança consolidada em todas as pesquisas, o candidato da coligação Por Um Rio Mais Humano (PRB/PR/PTN), Marcelo Crivella (PRB), se destacou mais uma vez num debate eleitoral, desta vez na Rede Record, na noite deste domingo (25). Demonstrando preparo e respostas objetivas, Crivella ainda teve sacadas espirituosas, como ao se referir à semelhança entre as campanhas de Pezão e Pedro Paulo, igualmente artificiais.
“O Cabral tinha o Pezão; O Paes tem o Pezinho”, comparou Crivella, referindo-se às semelhanças entre as propagandas e estratégicas eleitorais das eleições deste ano com as de 2014. Em seguida, Crivella completou: “O discurso demagogo escondeu o que todos já sabiam, que o Estado estava quebrado. Todo mundo sabe que a prefeitura também está quebrada. Precisamos ter cuidados com as contas públicas. Vou gastar prioritariamente em Saúde e Educação. Chega de obras, chegou a hora de cuidar das pessoas. Tenho valores e ideais, e vou mostrar isso como prefeito, priorizando os servidores na maioria dos cargos”, afirmou Crivella.
Questionado por Pedro Paulo sobre propostas para a Saúde, Crivella voltou a lembrar que o atual governo retirou dinheiro do setor para aplicar nas obras da Olimpíada. “No fim do ano, vamos chegar a menos R$ 1 bilhão na saúde por causa da Olimpíada. Outra coisa, não adianta fazer clínicas da família e não ter médicos. Os hospitais da Zona Oeste há muito tempo não fazem cirurgias eletivas, só de emergência. Agora, o candidato do governo diz que vai fazer as policlínicas de especialistas, que estão no meu plano de governo; eles tiveram oito anos e não fizeram, porque fariam agora?”, questionou Crivella.
Crivella voltou a falar da queda na receita por causa das obras da Olimpíada. “O atual prefeito gastou bilhões de reais por ambição eleitoral, achando que seria candidato a qualquer cargo, até mesmo Presidente da República. Estou preocupado com quem está em casa e não sabe se vai voltar para casa, com quem não tem médicos nos hospitais, com quem não tem vagas nas creches para seus filhos. Se a prefeitura não for administrada com responsabilidade, vai para o buraco”, disse Crivella.
A questão dos transportes públicos mereceu de Crivella uma resposta à altura quanto ao elevado valor das tarifas nos ônibus. “O prefeito deveria tornar públicas as planilhas que definem o valor das tarifas dos ônibus. O preço é alto demais; ele não cumpriu o que prometeu, que foi colocar ar condicionado em todos os ônibus”, afirmou Crivella.
Texto: Ascom – Marcelo Crivella
Foto: Edvaldo Reis
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