Republicano defende que a metodologia está equivocada e precisa ser revisada.
Publicado em 10/4/2015 - 00:00
Brasília (DF) – Em pronunciamento na Tribuna da Câmara, o deputado federal Carlos Gomes (PRB-RS) contestou a metodologia utilizada pela Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e Ministério do Meio Ambiente (MMA) para formular as listas de espécies de peixes ameaçadas de extinção.
“Os pesquisadores e colaboradores elaboraram o documento de suas casas e escritórios. Não foram a campo comprovar a real situação populacional dessas espécies”, reclamou o deputado, que cita como exemplo o dourado. “É um peixe abundante na bacia do Rio Uruguai no Rio Grande do Sul, tanto que na margem argentina do rio a pesca é indiscriminada”, disse.
O parlamentar destacou que os pescadores em todo o Brasil têm sido prejudicados, pois quando lançam suas redes na água não têm como garantir que somente pescados fora das listas estadual e nacional de animais ameaçados de extinção sejam capturados.
Na avaliação de Carlos Gomes, “os trabalhadores recebem multas pesadas, de R$ 5 mil, além de terem seus equipamentos apreendidos e serem responsabilizados criminalmente”, advertiu.
O republicano reivindicou a realização de um estudo que integre pesquisadores e pescadores. “Se ficar provado que o peixe está ameaçado será preciso encontrar uma alternativa para as famílias que tiram da pesca o seu sustento”, sugeriu.
Texto: Ascom – deputado federal Carlos Gomes
Foto: Douglas Gomes
Edição: Maurizan Cruz / Liderança do PRB
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