Especialistas discutiram como a cooperação entre órgãos públicos e privados pode fortalecer a atuação em defesa das mulheres
Publicado em 26/3/2025 - 14:17
Brasília (DF) – Republicanas marcaram presença, nesta terça-feira (25), no V Encontro Nacional das Procuradoras da Mulher no Legislativo, realizado na Câmara dos Deputados. O evento, que reuniu vereadoras, deputadas estaduais e federais, além de senadoras vinculadas à Rede Nacional de Procuradorias da Mulher, integra a campanha “Março Mulher” — uma celebração do mês e do Dia Internacional da Mulher — reafirmando o compromisso com a promoção da igualdade e a defesa dos direitos femininos. A secretária estadual do Mulheres Republicanas São Paulo, deputada federal Maria Rosas (Republicanos-SP), é 1ª Procuradora Adjunta da Mulher na Câmara.
A Rede Nacional de Procuradorias da Mulher tem como objetivo integrar ações de proteção e defesa dos direitos das mulheres em todas as esferas legislativas – do Congresso Nacional às unidades estaduais, do Distrito Federal aos municípios. A rede também incentiva a criação e o fortalecimento desses órgãos, contribuindo para ampliar a representatividade feminina e transformar as políticas públicas em instrumentos eficazes de proteção.
Durante o encontro, as participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências e aprimorar iniciativas que visam enfrentar a violência política, estimular a cooperação institucional e ampliar o alcance dos serviços prestados às mulheres. Debates intensos e painéis temáticos trouxeram à tona a importância do trabalho em rede, da integração entre órgãos públicos e privados e da necessidade de um orçamento adequado para a continuidade dessas ações.
Na oportunidade, a deputada Maria Rosas reforçou a importância de unir esforços. “A cooperação entre os órgãos e o trabalho em rede é fundamental para melhorar as políticas públicas voltadas para as mulheres, garantindo uma ação integrada e mais eficiente”, disse a republicana, que participou ativamente do segundo painel, debatendo justamente a cooperação entre órgãos e trabalho em rede, destacando a presença de representantes do SEBRAE, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de procuradorias municipais e estaduais.
“Nosso trabalho abrange áreas como a saúde, o empreendedorismo feminino e o combate à violência contra a mulher. Embora constituamos apenas 18% da bancada no Congresso Nacional, somos responsáveis por 48% dos projetos aprovados. Nossos projetos atendem às necessidades das mulheres e, consequentemente, de toda a população”, reafirmou Maria Rosas.
A secretária adjunta do Mulheres Republicanas e presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputada estadual Tia Ju (Republicanos-RJ), também participou do painel e compartilhou experiências exitosas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, como a criação da “Sala da Procuradoria da Mulher”, espaço de acolhimento e escuta ativa dentro do parlamento, além de audiências públicas sobre temas como violência obstétrica e saúde da mulher. “Trabalhar em rede é essencial. Precisamos conectar esforços e evitar que as políticas públicas fiquem fragmentadas. O protocolo que propomos servirá como base para fortalecer essa atuação conjunta em nível nacional”, afirmou Tia Ju.
Importância da Procuradoria da Mulher
Importância da Procuradoria da MulherA secretária nacional do Mulheres Republicanas, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), também esteve presente e ressaltou a importância do fortalecimento das Procuradorias da Mulher no Legislativo. “Saibam que, no Brasil, uma Procuradoria da Mulher bem estruturada é um instrumento poderoso de proteção. Muitas vezes, as mulheres se identificam mais com a representatividade da vereadora do que com os delegados da cidade. Precisamos sair daqui acreditando que esse instrumento é fundamental para garantir os direitos e a segurança da mulher”, declarou a senadora.
Damares enfatizou, ainda, que o encontro é uma ferramenta essencial para influenciar gestores e fortalecer a presença feminina nas Câmaras Legislativas, principalmente em municípios onde ainda há baixa representatividade. “Se não conseguirmos eleger mulheres, corremos o risco de perder essa importante Procuradoria. Por isso, é preciso influenciar, também, os homens, para que, mesmo em cidades sem presença feminina, o instrumento de proteção não seja negligenciado”, completou.
Por Ascom – Mulheres Republicanas Nacional
