Republicana destaca importância de enfrentar o preconceito e o reconhecimento de sinais de sofrimento mental desde cedo
Publicado em 25/9/2025 - 14:01
Brasília (DF) – O Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental, ganha ainda mais relevância diante dos números alarmantes de atendimentos a crianças e adolescentes no Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Saúde, entre 2023 e 2024 os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) registraram aumento de mais de 33% nos atendimentos. O crescimento mais expressivo foi na faixa etária de 10 a 14 anos, com alta superior a 45% em apenas um ano.
A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e secretária-geral do Movimento Mulheres Republicanas Nacional, Cristiane Britto, destacou a necessidade de enfrentar o preconceito e reconhecer os sinais de sofrimento mental ainda na infância. “Muitas vezes a criança demora a receber assistência porque ninguém sabe ler os sinais. Um professor pode ser o primeiro a perceber. Um pai ou uma mãe atentos vão notar que sonolência intensa, isolamento ou tristeza profunda não são normais e precisam de ajuda. É fundamental vencer o preconceito e derrubar estigmas, entendendo que a depressão não é frescura. É sofrimento real, e pode exigir intervenção médica”, destacou a republicana em uma entrevista.
Cristiane reforçou que o Setembro Amarelo deve ser um convite para toda a sociedade se engajar. “Precisamos dialogar mais sobre saúde mental. Uma sociedade atenta protege não só crianças e adolescentes, mas também idosos, que também têm apresentado aumento nos casos. Conscientização salva vidas”, completou a republicana.
Por Ascom – Mulheres Republicanas Nacional





