Senadora Damares Alves cobra efetividade após repercutir duas matérias sobre baixa execução de recursos
Publicado em 10/12/2025 - 10:20
Brasília (DF) – A secretária nacional do Mulheres Republicanas e senadora Damares Alves (DF) cobrou mais efetividade nas ações de enfrentamento ao feminicídio ao repercutir duas matérias que, segundo ela, indicam o mesmo problema: recursos anunciados não estariam se convertendo em medidas concretas. Em uma das reportagens citadas, o governo federal teria executado 15% das verbas destinadas ao combate ao feminicídio; na outra, o Ministério da Justiça teria executado 0,1% do orçamento previsto em um plano voltado ao tema. Para Damares, sem investimento real, segurança e políticas públicas efetivas, o enfrentamento à violência contra a mulher “fica no discurso”, com impacto direto na proteção de vidas.
A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e secretária-executiva do Mulheres Republicanas Nacional, Cristiane Britto, reforçou a importância de ampliar a proteção e o acesso das vítimas aos serviços de atendimento, destacando que o silêncio ainda antecede muitos casos fatais. Segundo ela, 70% das mulheres vítimas de feminicídio não haviam procurado ajuda nem denunciado, seja por medo, seja por acreditarem que não havia saída. A republicana também alertou para o impacto sobre as famílias, lembrando que as mortes deixam órfãos do feminicídio, realidade que, conforme ressaltou, é especialmente sentida no Distrito Federal.
Cristiane deixou um apelo direto às mulheres que vivem em situação de violência: “tem saída”. Ela orientou que as vítimas busquem ajuda e acionem os canais de denúncia, citando o Disque 180 (24 horas) e o 190 em situações de emergência, quando a violência estiver ocorrendo. A ex-ministra também alertou para quem reconhece estar no ciclo de violência, mas tenta negar a gravidade: “isso não acaba bem”, disse, ao enfatizar que a vida da vítima “vale muito” e precisa ser protegida.
A republicana direcionou ainda uma mensagem aos agressores, condenando tanto a violência física quanto a psicológica. “Deixem as nossas mulheres em paz”, afirmou, defendendo mobilização permanente para proteger mulheres e responsabilizar autores. “Nós vamos lutar por todas elas, por cada vida, porque todas essas vidas importam”, concluiu.
Por Ascom – Mulheres Republicanas Nacional







