Maria Rosas fala sobre a aprovação do Novo Ensino Médio

Deputada é membro da Comissão de Educação da Câmara e professora especializada em alfabetização

Publicado em 13/7/2024 - 10:00 Atualizado em 22/7/2024 - 11:16

Brasília (DF) – A Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 13, a implementação do Novo Ensino Médio. Com uma expressiva votação, a reforma educacional promete transformar a estrutura do ensino médio no Brasil e aguarda sanção presidencial.

Professora especializada em alfabetização e uma das principais defensoras da pauta educacional na Casa, a deputada federal Maria Rosas (Republicanos-SP), falou sobre a aprovação do projeto. “Com implementação do Novo Ensino Médio, espera-se que a educação no Brasil se torne mais inclusiva, dinâmica e alinhada às necessidades dos estudantes e do mercado de trabalho, cumprindo assim a promessa de um ensino médio mais relevante e eficaz para todos”, disse.

O que muda?

A reforma do Novo Ensino Médio traz uma série de mudanças estruturais. Entre os principais pontos da reforma, destacam-se: a ampliação gradual da carga horária do ensino médio, passando das atuais 1,8 mil horas de disciplinas obrigatórias para as 2,4 mil horas. Nas matérias optativas, será reduzido de 1,2 mil horas para 600 horas.

Apenas português e matemática eram as disciplinas consideradas obrigatórias em todos os anos de Ensino Médio. Com a nova proposta aprovada, também passam a ser obrigatórias: inglês, artes, educação física, ciências da natureza (biologia, física, química) e ciências humanas (filosofia, geografia, história, sociologia). O Espanhol será facultativo. Também será obrigatório que os municípios mantenham ao menos uma escola com turmas de ensino médio no período noturno, caso haja demanda.

Já no ensino técnico, passa de 1,8 mil para 2,1 mil horas de disciplinas obrigatórias, com 300 horas podendo ser destinadas a conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) relacionados à formação técnica e até 1,2 mil horas para o curso técnico.

O ensino à distância, que permite atividades online e convênios com instituições de educação, a nova proposta aprovada vai permitir que a formação geral básica deve ser dada de forma presencial, com ensino mediado por tecnologia permitido em casos excepcionais.

Maria Rosas destacou ainda que a reforma do ensino médio é um passo crucial para garantir que os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade, que não só amplie seus conhecimentos, mas também suas oportunidades de inserção no mercado de trabalho. “Como professora, sei da importância de uma formação sólida e diversificada”, finalizou.

Texto: Ascom deputada federal Maria Rosas
Foto: Gisele Rocha

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