Fernanda Torres é empossada como nova secretária do Mulheres Republicanas São Paulo Capital

Republicana assumiu o compromisso de fortalecer a participação feminina na política, no empreendedorismo e em políticas públicas para mulheres

Publicado em 28/11/2025 - 10:00

A nova secretária do Mulheres Republicanas São Paulo Capital, Fernanda Torres, foi empossada no último sábado (22) em uma cerimônia realizada na capital paulista. O evento contou com a presença da secretária nacional do movimento, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que conduziu oficialmente a nomeação. Durante a solenidade, Damares ressaltou o papel estratégico da nova liderança para ampliar a participação feminina e fortalecer a atuação do movimento na cidade de São Paulo. O evento também reuniu lideranças políticas, apoiadores e mulheres que integram o movimento na capital paulista.

A chegada de Fernanda ao movimento feminino republicano representa um passo estratégico para o Republicanos e para as mulheres paulistanas, especialmente por seu histórico de acolhimento, empreendedorismo e construção de iniciativas que dialogam diretamente com as necessidades reais das mulheres da capital.

Em entrevista exclusiva ao Mulheres Republicanas, Fernanda Torres compartilhou sua visão para a nova fase do movimento em São Paulo Capital, abordando os pilares da gestão, as prioridades futuras e sua missão pessoal de inspirar recomeços. A republicana assume o compromisso de caminhar ao lado das mulheres da cidade, fortalecendo redes de apoio, autonomia econômica e participação política.

Confira a íntegra da entrevista

Mulheres Republicanas – Como recebe esse desafio de ser secretária do Mulheres Republicanas na capital paulista?
Fernanda Torres – Recebo essa missão com o coração cheio de gratidão, responsabilidade e fé. Para mim, não é apenas um cargo, é um chamado. Um chamado para continuar fazendo aquilo que sempre guiou a minha história: acolher mulheres, inspirar recomeços e abrir caminhos. Eu cheguei a São Paulo recomeçando a minha vida do zero. Reconstruí minha carreira, criei projetos, movimentos e eventos que tocaram milhares de pessoas. E hoje, assumir o Mulheres Republicanas da capital é a prova viva de que Deus honra quem persevera. Recebo esse desafio com coragem e com a certeza de que não estou sozinha: quero caminhar com cada mulher dessa cidade tão imensa e cheia de força.

Mulheres Republicanas – Quais serão as principais diretrizes da sua gestão à frente do movimento na capital paulista?
F.T – Nossa gestão terá três pilares principais, das quais destaco:
Formação e capacitação contínua – cursos, fóruns, workshops e programas de formação política e empreendedora.
Expansão territorial – encontros mensais nas quatro regiões de São Paulo, aproximando as coordenadorias das mulheres dos bairros.
Protagonismo feminino na prática – incentivar, preparar e dar visibilidade às mulheres que desejam ocupar espaços de decisão, seja na política, no empreendedorismo ou na comunidade.

Mulheres Republicanas – Como avalia o cenário atual da participação feminina na política em São Paulo e quais ações pretende implementar para ampliar esse espaço na capital?
F.T – Temos mulheres fortes, competentes, mas ainda sub-representadas. Falta oportunidade, mentoria e principalmente acolhimento. Muitas mulheres querem participar, mas não sabem como começar, e é aí que o Movimento entra. Vamos implementar círculos de orientação política em todas as zonas da cidade, o Programa Mulheres que Lideram, para formar novas líderes e pré-candidatas, e mentorias coletivas para ajudar cada mulher a entender seu propósito e sua voz política. Nossa missão é transformar potencial em presença.

Mulheres Republicanas – Quais projetos ou iniciativas pretende priorizar nos primeiros meses de gestão?
F.T – Três grandes entregas já começam em 2026. Podemos citar Encontros das Mulheres Republicanas por Zona (Norte, Sul, Leste e Oeste), um por mês, girando pela cidade. O Fórum da Mulher Empreendedora Republicana, discutindo inovação, tendências, mercado e inteligência artificial, e o lançamento do Podcast “Conexões que Transformam”, dando voz às histórias e conquistas de mulheres da capital. Também teremos, em março, a Homenagem às 100 Mulheres Empreendedoras na Câmara de São Paulo.

Mulheres Republicanas – Na sua visão, quais são hoje os maiores desafios das mulheres da capital paulista e como o Mulheres Republicanas pode enfrentá-los?
F.T – O maior desafio é a sobrecarga: múltiplas jornadas, pouco tempo, pouca rede de apoio. Outro desafio é o desânimo silencioso, que impede tantas mulheres de avançarem. O Mulheres Republicanas enfrentará isso oferecendo acolhimento, formação prática para autonomia econômica, apoio psicológico e emocional através de parcerias, e redes de crescimento e pertencimento. Queremos ser um movimento onde mulheres se sintam vistas, ouvidas e fortalecidas.

Mulheres Republicanas – Quais estratégias serão adotadas para aumentar o engajamento das filiadas e lideranças femininas na capital?
F.T – Trabalharemos com presença territorial ativa, levando o movimento para os bairros; comunicação moderna, utilizando redes sociais, podcast e eventos híbridos; programas de formação contínua para manter as mulheres engajadas; e momentos de networking e conexão reais, onde elas possam gerar oportunidades umas para as outras.

Mulheres Republicanas – A pauta da violência contra a mulher é uma preocupação crescente. Quais ações o movimento desenvolverá para contribuir com a prevenção e o apoio às vítimas?
F.T – É uma pauta inegociável. Vamos criar rodas de acolhimento nas zonas da capital; oferecer formações sobre prevenção, legislação e direitos; estabelecer rede parceira com Delegacias da Mulher e órgãos municipais; e construir campanhas de conscientização que cheguem às famílias, igrejas, comunidades e escolas. Mulher nenhuma pode se sentir sozinha diante da violência.

Mulheres Republicanas – Como você pretende trabalhar de forma integrada com as secretarias estaduais, municipais e com o diretório nacional para fortalecer o movimento?
F.T – Trabalharei com diálogo, alinhamento e parceria. A força do Republicanos é justamente essa integração: municipal, estadual e nacional. Quero construir pontes, não muros. A senadora Damares Alves, a deputada Maria Rosas e toda nossa liderança nacional e estadual sempre foram referências para mim. Caminharemos juntas para que São Paulo seja modelo de participação feminina.

Mulheres Republicanas – Quais são suas metas em relação à ampliação da representatividade feminina nas próximas eleições?
F.T – Minha meta é clara: formar, encorajar e preparar o maior número possível de mulheres para ocupar espaços reais de liderança. Queremos aumentar o número de pré-candidatas na capital, qualificar essas mulheres com treinamentos de comunicação, marketing, legislação e IA, e garantir que elas tenham suporte emocional, técnico e estratégico.

Mulheres Republicanas – De que maneira o Mulheres Republicanas SP Capital pretende aproximar-se das organizações sociais, lideranças comunitárias e instituições que atuam com políticas para mulheres?
F.T – Vamos criar uma agenda permanente de diálogo com organizações sociais, coletivos de mulheres, projetos comunitários, empreendedoras periféricas, instituições religiosas e culturais. A cidade é muito grande para trabalharmos sozinhas. Queremos ouvir quem já atua na ponta e somar forças.

Mulheres Republicanas – Quais iniciativas de capacitação, empreendedorismo e autonomia econômica feminina estão no seu radar enquanto secretária?
F.T – Entre todas as que vamos lançar, destaco o Fórum da Mulher Empreendedora Republicana; oficinas de autonomia econômica com orientação financeira, crédito, certificações; capacitações em marketing, posicionamento e comunicação; Workshops focados em Inteligência Artificial; e Programa Mulheres que Empreendem na Periferia, com trilhas de formação. A autonomia econômica é chave para liberdade e segurança.

Mulheres Republicanas – Como você enxerga o papel do Mulheres Republicanas dentro do projeto político do Republicanos para São Paulo?
F.T – O Mulheres Republicanas é a alma sensível e ao mesmo tempo forte do projeto do partido. Somos nós que ouvimos as mulheres da base, que sentimos suas dores e percebemos suas potencialidades. A mulher transforma famílias, comunidades e cidades. Somos o elo entre a política e a vida real.

Mulheres Republicanas – O que a motiva pessoalmente a assumir essa missão e o que pretende deixar como legado dessa gestão?
F.T – Minha motivação nasce da minha história. Eu sei o que é recomeçar. Sei o que é enfrentar desafios, medos, solidão, e mesmo assim seguir. Quero que minha história sirva de farol para outras mulheres. Meu legado será mulheres conscientes da força que têm, mulheres ocupando espaços de liderança, mulheres com coragem para viverem seus recomeços, e um movimento que continua crescendo, mesmo depois de mim.

Mulheres Republicanas – Que mensagem você deixa para as mulheres da capital paulista que desejam participar mais ativamente da política, mas ainda não sabem por onde começar?
F.T – Comece dizendo sim para você mesma. Não espere ter tempo, não espere ter tudo perfeito. O caminho se abre quando a gente dá o primeiro passo. A política precisa da sua voz, da sua sensibilidade, da sua força, e o Mulheres Republicanas está aqui para caminhar com você, lado a lado. Eu estou aqui, e você não está sozinha.

Por Ascom – Mulheres Republicanas Nacional

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