Carlos Macedo fiscaliza andamento de obras da Ponte do Desengano, em Vassouras

A passagem está interditada desde outubro de 2016, inclusive para pedestres

Publicado em 28/5/2017 - 00:00

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A passagem está interditada desde outubro de 2016, inclusive para pedestres

Vassouras (RJ) – Atendendo ao apelo da população local, o deputado estadual Carlos Macedo (PRB-RJ) retornou, no último dia 19, ao município de Vassouras, região Sul-Fluminense do Rio, para fiscalizar junto aos engenheiros do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-RJ) o andamento das obras de revitalização da Ponte do Desengano, que liga os municípios de Vassouras e Valença.

A passagem está interditada desde outubro de 2016, inclusive para pedestres. Indagados pelo parlamentar, os técnicos do DER afirmaram que a obra cumprirá o prazo e terminará no final do mês de junho.

“A nossa visita em questão é quanto ao cronograma. Questionamos aos engenheiros responsáveis para que nos dessem os devidos esclarecimentos a respeito da celeridade das obras de revitalização. Eles garantiram que o prazo está em dia e que, ainda em junho, estará pronta,” disse o deputado.

Além das obras de reestruturação, o republicano manifestou a preocupação com a ausência de sinalização “Siga e Pare” para os carros e pedestres, ao constatar que o trem da concessionária MRS passa pela linha férrea anexa à ponte em alta velocidade, podendo causar acidentes graves.

“Tivemos outra preocupação que é colocar dentro desse projeto uma sinalização, um semáforo. Nós verificamos que a composição da MRS passa sobre a ponte numa velocidade muito alta. Sugiro que, durante a passagem nesse trecho, a composição deve reduzir para uma velocidade de segurança. Também percebemos que a ponte não comporta a passagem de mais de um veículo, em direções opostas, ao mesmo tempo. Vamos sugerir ao DER e aos Poderes Executivos dos municípios de Vassouras e Valença que providenciem essa sinalização”, ressaltou o deputado, apontando o tombamento da Ponte do Desengano e a construção de uma nova ponte, mais moderna, de passagem somente para veículos, como uma solução mais segura.

“Vou sugerir o tombamento da Ponte do Desengano, tendo em vista o seu valor histórico. Mas é visível que é muito estreita para a passagem de composições férreas, veículos e pedestres. É um risco que pode agravar-se se estiverem cruzando a ponte e terem que parar bem próximos à linha férrea. Pode ocorrer um acidente envolvendo automóveis e a composição. E se houver pedestres passando a gravidade pode ser ainda maior”, disse Macedo.

Vassouras

Em março deste ano, o parlamentar visitou o local e ficou muito preocupado com a série de transtornos causados à população desde o bloqueio da ponte. Além da mobilidade, setores como da economia local, atendimentos de saúde e educação também ficaram seriamente comprometidos.

Na ocasião, Carlos Macedo chegou a sentir na pele o drama vivido pelas centenas de moradores que arriscam as suas vidas diariamente, fazendo a travessia do rio Paraíba do Sul em canoas improvisadas. A população se utiliza desse recurso para não ter que realizar um trajeto que, antes da interdição, levava 15 minutos de carro ou de ônibus, hoje leva em média uma hora para chegar ao mesmo destino.

Desde então, o parlamentar se reuniu com o presidente do DER-RJ, Angelo Monteiro Pinto, órgão responsável pelas obras, e com lideranças do Movimento S.O.S. Juparanã, para cobrar esclarecimentos sobre o prazo de entrega e andamento das obras. Também esteve em audiência com o procurador-geral do Estado, Dr. Leonardo Espíndola, e o subprocurador-geral, Dr. Fernando Barbalho Martins para solicitar auxílio na esfera judicial.

“Nos mobilizamos para cobrar as providências cabíveis em todas as instâncias competentes. Estamos cumprindo o nosso compromisso com a população sul-fluminense, principalmente a de Vassouras e Valença. É uma medida que requer máxima urgência, e vamos continuar acompanhando até que essas intervenções sejam finalizadas”, concluiu.

Entenda o Caso

A Ponte do Desengano é a única passagem que liga o distrito de Barão de Juparanã ao município de Vassouras e foi interditada depois que a MRS Logística, concessionária responsável pelo trecho da linha férrea paralelo à ponte,entrou na Justiça cobrando ao Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-RJ), obras de reestruturação da ponte, sob a alegação de que a mesma estaria em estado precário de conservação e sob o risco de desmoronamento.

A empresa ferroviária apresentou um laudo técnico, que foi acatado pela juíza Flávia Beatriz Borges Bastos, da 1ª Vara da Comarca de Vassouras, e decidiu pela interdição total da ponte em outubro de 2016. Além do problema da mobilidade, outros setores foram seriamente comprometidos. Pessoas perderam os seus empregos e alunos deixaram de frequentar as aulas por conta da inviabilização do trajeto.

Texto e foto: Ascom – deputado estadual Carlos Macedo

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