Marias Rosas participa de encontro de juízes e juízas negras do TJDFT

Marias Rosas participa de encontro de juízes e juízas negras do TJDFT

Durante discurso na cerimônia de abertura, a deputada reforçou a necessidade de eliminar a ausência de pessoas negras nas mais diferentes esferas de poder

Publicado em 26/10/2019 - 00:00 Atualizado em 24/6/2020 - 09:42

Brasília (DF) – A deputada federal Maria Rosas (Republicanos-SP) participou, na quinta-feira (24), do III Encontro Nacional de Juízes e Juízas Negros (ENAJUN), no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em Brasília.

Com o objetivo de discutir o racismo e sua presença na formação da sociedade brasileira, o evento apontou a importância da construção de um Poder Judiciário cada vez mais plural.

Durante discurso na cerimônia de abertura, Maria Rosas reforçou a necessidade de eliminar a ausência de pessoas negras nas mais diferentes esferas de poder. “O preconceito está enraizado na cultura do país e a representatividade, seja nos Poderes Judiciário ou Legislativo, assegura o direto às demandas da população negra”, observou. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2014 mostram que, mesmo a população brasileira sendo majoritariamente preta ou parda, apenas 15,6% da magistratura nacional é negra.

Para a republicana, a adesão plena ao respeito universal deve ser idealizada como uma forma de banir a ideia de superioridade entre os seres humanos. “Por isso, a luta é pela eliminação de qualquer forma de discriminação, defendendo tratamento igualitário em todos os níveis do direito e a superação das desigualdades decorrentes do preconceito e da discriminação étnica”, concluiu.

A solenidade de abertura do ENAJUN contou com a presença do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Reynaldo Fonseca, do presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios, juiz Fábio Esteves e demais autoridades e doutores de Direito. Na programação, ocorreram palestras para debater sobre a temática racial. Entre elas, “O que é discriminação? ” e “O domínio do glossário racial na luta pelo direito à antidiscriminação”.

ENAJUN

É organizado por um grupo de juízes negros sem forma jurídica definida, promovido pela Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios (AMAGIS DF) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), e apoiado por outras associações jurídicas.

Texto e fotos: Ascom – deputada federal Maria Rosas  
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

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