Republicano fez destaque em agosto de 2014.
Publicado em 15/1/2015 - 00:00

RETROSPECTIVA
São Paulo (SP) – Com o propósito de ampliar o número de doadores de órgãos em todo o país, em agosto de 2014, o então candidato a deputado federal e Cirurgião Cardiovascular Especialista em Transplante de Coração Dr. Lima (PRB), chamou a atenção da sociedade para um tema delicado e de suma importância para todos: a doação de órgãos.
Criador do projeto Setembro Verde, Lima queria fortalecer a infraestrutura dos hospitais e criar equipes especializadas para atuar com os potenciais doadores, desde médico especialista em transplante; assistente social; até o motorista que irá direcionar o órgão ao seu destino; criar parceria com empresas; dar assistência aos pacientes e as suas famílias que estão nas filas de transplantes.
Outro ponto forte do projeto era a preocupação em dar aos transplantados os mesmos direitos que os deficientes físicos possuem, entre eles: moradia, aposentadoria e facilidade para adquirir um automóvel.
Questionado sobre o projeto, o republicano afirmou “Ser médico é um dom. Desde o inicio dos meus estudos tenho me empenhado em buscar um diferencial na carreira. Não quero ser mais um número e sim fazer a diferença. Setembro Verde é um dos meus projetos, mas não é o único. Candidatei-me a deputado federal para lutar pela classe e mais ainda, lutar pela saúde da população. Saúde é requisito básico de sobrevivência e nosso país precisa de uma atenção especial”.
Programa de transplantes no Brasil
Com 23.500 transplantes por ano, o Brasil tem o 2° maior programa de transplantes no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Vale ressaltar que 95% desses transplantes acontecem em hospitais da rede pública no Sistema Único de Saúde (SUS).
Porém, Lima ressaltou que um dos problemas enfrentados pelo programa era que a demanda de órgãos para transplantes é muito maior que o número de transplantados. Esse número não chega nem a metade dos potenciais doadores de órgãos no país, pois ao menos 90% são pacientes de hospitais localizados nas periferias e a maioria não tem os aparatos necessários para dar continuidade ao processo.
“A maioria dos hospitais não tem estrutura para manter o corpo em bom estado até a retirada dos órgãos. Entre salvar uma vida e cuidar de um paciente com morte encefálica, dão preferencia ao paciente com vida. E isso é algo que precisa ser estudado”, concluiu à época.
Texto: Aline Farias / Ascom – PRB São Paulo
Foto: Ascom – PRB São Paulo
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