Setembro Amarelo: republicanas reforçam a importância da conscientização e acolhimento para a saúde mental

“É essencial cuidar da saúde mental e não tratar o sofrimento como algo menor, pois essa atenção pode salvar vidas”, diz Damares Alves

Publicado em 10/9/2024 - 09:20

Brasília (DF) – O Brasil ocupa a preocupante 3ª posição no ranking mundial de países com piores índices de saúde mental, de acordo com o relatório global “Estado Mental do Mundo 2022”. Com o aumento expressivo de casos de depressão, ansiedade e outros transtornos agravados pelo pós-pandemia, a secretária nacional do Mulheres Republicanas, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), no ensejo do Setembro Amarelo, campanha dedicada à prevenção do suicídio, faz um apelo à conscientização dos cuidados constantes com a saúde mental – nesta terça-feira (10/09), é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais pessoas morrem anualmente por suicídio do que por HIV, malária ou câncer de mama. No Brasil, o suicídio já é a terceira maior causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos. Entre 2016 e 2021, o país registrou um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade por suicídio entre adolescentes de 15 a 19 anos e 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos. Para Damares, esses números evidenciam a necessidade de estratégias mais eficazes de prevenção. “No Brasil, o suicídio já é a terceira maior causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos. Temos que agir antes que seja tarde”, enfatiza a senadora.

Damares reafirma seu compromisso com a defesa da vida e a saúde mental: “O enfrentamento ao suicídio é minha pauta antiga, e meus eleitores me elegeram, também, para que eu lutasse pela saúde mental”, afirma. A senadora também destaca a importância de fatores como suporte familiar, acompanhamento profissional desde os primeiros sinais, bons relacionamentos sociais, autoestima e a religião. “É essencial cuidar da saúde mental e não tratar o sofrimento como algo menor, pois essa atenção pode salvar vidas”, conclui.

Crise global de saúde mental no pós-pandemia

A pandemia de Covid-19 exacerbou a crise de saúde mental em todo o mundo, com fatores como o uso excessivo de redes sociais, solidão, instabilidade econômica e aumento da violência contribuindo para o crescimento de casos de depressão, ansiedade e Burnout. Levantamento da consultoria Alvarez & Marsal revela que, nos últimos quatro anos, houve um crescimento anual de 12% a 15% nos atendimentos relacionados a transtornos mentais no Brasil. O país ocupa o 3º lugar no ranking global de piores índices de saúde mental.

Republicanas em ação

Diversas republicanas estão mobilizadas na promoção de ações de conscientização sobre saúde mental em todo o país. Para a deputada estadual Lidiane Lucena (Republicanos-SE), o Setembro Amarelo vai além de uma campanha: “É um estímulo para que todos nós possamos compreender a gravidade de não cuidarmos da nossa saúde mental. Como médica e deputada estadual, vejo diariamente o impacto da saúde mental na vida das pessoas”, afirma, reforçando que essas condições exigem atenção e tratamento adequado.

Já a deputada estadual e candidata à prefeitura de Nossa Senhora do Socorro (SE), Carminha de Paiva, também destaca a importância da campanha: “O Setembro Amarelo ressalta a valorização da vida. Sempre que necessário, devemos buscar ajuda, como os serviços dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)”, pontua.

Na Câmara dos Deputados, a deputada federal Rogéria Santos (Republicanos-BA) propôs uma audiência pública para debater os desafios da Lei nº 13.819/2019, que estabelece uma política pública de prevenção à automutilação e ao suicídio. Já a deputada federal Liziane Bayer propôs um seminário, no Rio Grande do Sul, para discutir a prevenção da saúde mental dos jovens no Brasil.

Por Ascom – Mulheres Republicanas Nacional
Foto 2: Jefferson Rudy/Agência Senado

Reportar Erro
Send this to a friend