Jovens Republicanos realiza congresso virtual para todo o Brasil

Com o tema “Diferentes ideias, um só caminho”, evento on-line teve como objetivo formar novos líderes e a preparação para as eleições de 2022

Publicado em 16/8/2021 - 18:00

Brasília (DF) – “Diferentes ideias, um só caminho”, este foi o tema do II Congresso Nacional do Jovens Republicanos realizado no sábado (14). Em respeito às regras sanitárias impostas pela pandemia de Covid-19 e preservar a vida de cada participante, o evento foi transmitido na modalidade on-line gratuitamente para todo o Brasil. O objetivo do encontro foi a formação de novos líderes e a preparação para as eleições de 2022. Foram confirmados mais de 5 mil inscritos para os debates e palestras.

O evento foi dividido em duas etapas: no matutino, a programação foi recheada de palestras com temas de extrema relevância para o desenvolvimento dos jovens que querem contribuir com a sociedade brasileira. O secretário nacional do Jovens Republicanos, Renato Junqueira, abriu o congresso ressaltando a importância do encontro. “’Diferentes ideias, um só caminho”, o tema do nosso evento mostra como o Republicanos respeita as diferenças e procura progredir para as mudanças significativas. É na moderação e na prudência que construímos pontes para o futuro, isso é evolução, nós conservadores defendemos a evolução e não a revolução”, ressaltou.

FRB parceira

A Fundação Republicana Brasileira (FRB) é braço estendido do partido que preza pela promoção cultural e da educação, sendo assim, oferece cursos gratuitos para a comunidade, por isso, não poderia ficar de fora de um evento que visa preparar futuros líderes para o país. A instituição foi co-organizadora do encontro, como comentou seu presidente Rusembergue Barbosa. “Saibam que é uma grande satisfação para a FRB investir em educação política, apoiar e disseminar o diálogo com a juventude. São vocês, jovens, os grandes responsáveis pela transformação do agora para o amanhã. Os desafios pela cidadania serão muitos, mas vocês podem e devem fazer a diferença”, disse.

O presidente nacional do Republicanos e deputado federal, Marcos Pereira (SP), prestigiou o evento e incentivou os jovens por seu engajamento. “Mais de cinco mil inscritos no congresso, isso mostra que o movimento Jovens Republicanos tem uma relevância muito grande para o futuro do partido, para o futuro da política brasileira. Por isso, que os jovens são o futuro na Nação, o futuro das profissões”, afirmou.

Na ocasião, Marcos Pereira ainda fez um convite especial para os jovens que anseiam por uma mudança efetiva no país. “Você que é jovem, que é do bem e que está disposto a discutir políticas públicas para os jovens, políticas públicas para o desenvolvimento do seu estado, do país, junte-se a nós, porque aqui é o lugar certo para você estar”, ressaltou.

Também estiveram presentes no congresso o secretário nacional do Republicanos, Evandro Garla, a secretária nacional do Mulheres Republicanas e deputada estadual, Tia Ju (RJ), e o secretário nacional do Idosos Republicanos, deputado federal Ossesio Silva (PE).

As mudanças precisam ser feitas na base, principalmente educacional, para diminuir as desigualdades sociais a partir da igualdade no ponto de partida de cada um, por isso é essencial a qualificação do cidadão, como defendeu Emilly Coelho, secretária nacional da juventude do governo federal. “A gente precisa cada vez mais se capacitar e nós, jovens, precisamos disso. A gente tem à nossa disposição, hoje a disponibilidade de informação, só que tem um baque muito interessante, todo o consumo que a gente faz pelas redes sociais e pela internet, sendo que 85% desse consumo é só para entretenimento, então muitas vezes a gente tá dentro do mercado, está junto com o mercado mas não está informado e a gente não está usando este ativo que a gente tem a nosso favor que é a tecnologia para nos qualificar”, afirmou.

O diretor-geral da Faculdade Republicana, Valdir Pucci, falou da importância de jovens bem preparados e qualificados profissionalmente. “Acredito que nada é mais próximo da juventude do que é a educação. É um momento em que vocês estão se consolidando, estão buscando um futuro político, pessoal e profissional de vocês e todos estes aspectos passam pela educação. Quando a gente discute diferentes ideias e um só caminho, nós estamos abertos ao debate, a discussão, mas sempre buscando um único caminho, uma única forma de conversar com a sociedade”, afirmou.

O sociólogo Fábio Gomes palestrou sobre a “Construção de reputação e liderança: pilares de candidaturas viáveis”, que trouxe uma análise social citando contextos sociais e políticos, desde a época antiga, era de Aristóteles até os dias atuais. “Nessa época de polarização, em que se observa o extremismo político, a melhor forma de participar é propondo soluções práticas e discutindo resultados que as pessoas esperam com o discurso feito de forma que as pessoas entendam”.

Igor Calvet, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), esclareceu dúvidas sobre “Os impactos do 5G nas políticas públicas”. “O 5G trará grandes benefícios para a sociedade sobretudo em termos de serviços públicos e nós precisamos em virtude dessa tecnologia nos adequar como gestores públicos capacitados que possam dar conta de acompanhar essas tecnologias e sermos antenados com essas modificações e que consigam fazer com que o seu espaço de atuação política seja influenciado positivamente”, disse.

Palestras e debates

O segundo momento do congresso foi marcado por várias palestras. A primeira teve como tema: “Cabeça do eleitor: reflexos da pandemia e polarização”. Quem falou sobre o assuntou foi o cientista político e diretor-geral da Faculdade Republicana, Valdir Pucci. “Hoje, nós temos um eleitor que o chamamos de intuitivo e não racional na sua essência. Essa pessoa vai votar com o princípio, sensibilidade e intuição pessoal. A imagem que o candidato passa para a pessoa é o que levará a votar nele”, afirmou.

O filósofo Paulo Cruz também promoveu um debate sobre: “É possível ser um negro conservador no Brasil?”. Na ocasião, o especialista apresentou as principais características do pensamento conservador negro, e porque esta temática fará toda a diferença nas eleições de 2022. “Um tema que parece ser estranho para algumas pessoas, e tem uma característica ruim no Brasil. O negro que se considera conservador, ele ficar fora das discussões, porque o pensamento das pessoas é de que o negro tem que estar ligado a quem se diz lutar pelas minorias, como a esquerda, por exemplo. Mas, depois de muita pesquisa descobrir que o conservadorismo tem muita similaridade com o movimento negro no país”, comentou.

O evento também contou com vários debates sobre ensino e educação, fomento ao empreendedorismo, inovação e tecnologia, participação social e saúde mental.

Texto: Mazé Rodrigues, com colaboração de Raquel Ferreira / Ascom – FRB
Revisão: Ellen Fernandes / Ascom – FRB
Fotos: Carlos Gonzaga

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