Existe indução sim, e o mesmo se aplica aos institutos que querem fazer as pessoas acreditarem que os que estão “bem” nas pesquisas são os que vão ganhar
Publicado em 17/9/2018 - 00:00 Atualizado em 9/6/2020 - 12:04
Você já foi entrevistado ou conhece alguém que foi entrevistado por algum instituto de pesquisa? Tenho perguntado isto para muitas pessoas e a resposta tem sido negativa. Temos que refletir e a pergunta é: será que podemos confiar nestes institutos, eles têm a verdade absoluta? Os institutos têm a metodologia ideal para avaliar a preferência da população?
É possível que um grupo de entrevistas para mil pessoas possa definir o que vão fazer 10 milhões de pessoas num determinado dia? Eu acredito que não. E mais: será que as pesquisas não servem para induzir em quem você vai votar? Não seria uma maneira de tornar o eleitor massa de manobra, conduzindo o voto para onde desejam?
É como a moda: os estilistas lançam tendências e as pessoas aderem estilos inspirados por alguns profissionais. Existe indução sim, e o mesmo se aplica aos institutos que querem fazer as pessoas acreditarem que os que estão “bem” nas pesquisas são os que vão ganhar. Querem induzir o eleitor a votar naqueles que estão em primeiro lugar nas pesquisas e fazer o eleitor pensar: “Vou votar neste candidato porque é ele mesmo quem vai ganhar, o meu candidato está mal nas pesquisas”. Querem fazer o povo de marionete?
Não podemos ser conduzidos de acordo com os institutos de pesquisa, inclusive, há uma movimentação nas redes sociais que traz a mensagem: “Não deixe o Ibope votar por você”. Eu reitero: não deixe os institutos votarem por você, escolha com critério o seu candidato.
Os institutos erram e em várias eleições isso foi comprovado. Em 2006, nas eleições para senador no Rio de Janeiro, as pesquisas mostravam que Jandira Feghali seria eleita senadora pelo estado, inclusive na reta final, com 17 pontos à frente, mas, após a apuração, quem ganhou a eleição foi o senador Francisco Dornelles.
Nesta campanha, os institutos estão com números bem diferentes. Se o período é o mesmo, por que tanta diferença? Não podemos permitir que a nossa inteligência seja subestimada.
Cremos que a campanha deve ser feita de forma honesta, assertiva, igual para todos. E nós, do Partido Republicano Brasileiro (PRB), estamos nas ruas, cumprindo os trâmites legais, queremos uma campanha limpa, sem fake news, nem baixarias, embora, muitas vezes ocorram situações das quais lamentamos. É importante que façamos leitura das entrelinhas. Muitos não querem abandonar a velha política, permeada por vantagens e questões que a população não tolera mais.
Faltam 21 dias para as eleições, e nós, do PRB, temos a responsabilidade de apresentar ao eleitor as nossas propostas, o nosso compromisso com o país, a nossa missão. Temos que conquistar o eleitor, não com conversas aleatórias, difamação ou simplesmente panfletando. Vamos colocar toda nossa força, nosso empenho, porque o nosso projeto não é pessoal, queremos o melhor para o nosso país.
A população merece ser representada por pessoas que tenham compromisso de mudança para o Brasil. Sigamos juntos.
Senador Eduardo Lopes
Presidente Nacional do PRB (Exercício)