Acompanhados, vamos mais longe

A política dos gestos

Vamos olhar nos olhos das pessoas, apertar a mão e conscientizá-las de que os votos nulo, branco e a abstenção só contribuirão para piorar o que já está muito ruim

Publicado em 23/7/2018 - 00:00 Atualizado em 9/6/2020 - 14:57

Política é feita de gestos, do simples fato de tratarmos bem as pessoas, valorizar cada um como ser humano, ter respeito, primar pela dignidade. Há um valor imensurável na representação, as pessoas nos confiaram o voto, em contrapartida, nós a representamos.

Na política, por vezes, fazemos uma aliança em que há o ônus e o bônus, não há como escapar disso. Sabemos que conviveremos com várias questões, se não quisermos assumir esta realidade, não há como existir aliança.

Se estamos em uma aliança, e na primeira dificuldade há críticas ou rejeições, não tem como ir adiante. Enquanto aliados, é possível que tenhamos, em algum momento, que carregar o ônus do outro. Mas, se no momento da dificuldade houver rompimento ou críticas, o convívio ficará impraticável e a aliança será quebrada. Precisamos estar atentos a isso.

O nosso país vive as consequências das práticas da velha política, que tantos rastros e vícios negativos e prejuízos trouxeram para o Brasil. Quem faz política de forma séria se depara com muitas dificuldades por parte de pessoas que insistem em não entenderem que muitas regras políticas mudaram. Gente que continua pensando da mesma forma que outrora.

Hoje não temos o financiamento de campanhas empresariais, e o financiamento de pessoa física também não terá participação expressiva porque, se existe o fundo eleitoral, por que as pessoas deveriam fazer doações?

Nós, do PRB, já nos adaptamos à nova realidade e estamos trabalhando de acordo com as regras. Serão 45 dias de campanha e poucos recursos. O cobertor é curto, curtíssimo mesmo!

A imprensa divulgou os valores de fundo eleitoral do PRB: R$ 66 milhões. Dividido entre 27 estados de forma igualitária, o montante é de cerca de R$ 2,4 milhões para cada estado. De posse dos recursos, é preciso fazer a destinação deles, administrar a campanha. Por exemplo, no Rio de Janeiro, temos 170 candidatos, será que teremos dinheiro farto para material e todas as providências necessárias?

Em cima da divulgação do fundo eleitoral, muitos vieram nos pedir  recursos, inclusive de outros partidos. São políticos, lideranças e muitos pré-candidatos, que buscam alternativas para fortalecer suas candidaturas.

Cada partido tem o seu tamanho e não é porque um partido recebeu maior recurso que está com muito dinheiro, pois terá que administrar proporcionalmente os recursos de acordo com o seu tamanho e números de candidatos.

Republicanos, é certo que faremos a nossa campanha limpa, assertiva e teremos um resultado positivo. Mais do que nunca é preciso trabalho. Vamos para as ruas sem medo! Vamos olhar nos olhos das pessoas, apertar a mão e conscientizá-las de que os votos nulo, branco e a abstenção só contribuirão para piorar o que já está muito ruim. Eles favorecerão, sim, a três grupos: o que tem poder econômico; o grupo político, que tem oligarquia no seu estado; e aquele que não quer seguir as regras da nova política.

É rua, gente! Antigamente usavam-se caixotes, carimbo e muito corpo a corpo. Atualmente há uma grande produção, que é válida, mas precisamos mesmo é estar perto do eleitor, e o PRB não tem do que se envergonhar. Sigamos juntos!

Senador Eduardo Lopes
Presidente Nacional do PRB (Exercício)

 

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