País pode chegar ao quinto lugar na exportação de petróleo até 2031
Publicado em 21/3/2023 - 18:27
Atualizado em 22/11/2023 - 15:32
Brasília (DF) – O deputado Gilberto Abramo (Republicanos – MG) conduziu reunião da bancada do Republicanos com o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, na tarde desta terça-feira (21). O encontro teve como objetivo a apresentação de um panorama do setor de óleo e gás no Brasil e a discussão do cenário de transição por que passa o País, no sentido de uma matriz energética cada vez mais limpa.
“O Brasil está vivendo um período de transição energética com agenda de descarbonização muito acelerada. Temos uma vantagem comparativa em relação a muitos outros países, com potencial para nos tornarmos um dos cinco maiores exportadores de petróleo até 2031. Tudo isso depende de inovação tecnológica e de avanços na legislação”, adiantou Abramo.
Segundo dados apresentados pelo IBP, o setor de óleo e gás representa 15% do PIB industrial brasileiro. O Instituto considera muito importante o avanço na produção e utilização de combustíveis como o biodiesel e outros de fonte renovável, mas alerta para a necessidade de se garantir a qualidade dos combustíveis que vão ser misturados aos combustíveis fósseis.
Outra preocupação trazida pelo setor diz respeito ao imposto de exportação de petróleo bruto, instituído pela Medida Provisória (MP) nº 1163/23, que prevê a reoneração escalonada dos combustíveis. Para o deputado Carlos Gomes (Republicanos – RS), a MP prejudica a competitividade, gera insegurança jurídica e afugenta novos investimentos”, disse.
Gilberto Abramo concordou com Carlos Gomes e lembrou que o Brasil é um País que transporta a maioria das suas cargas por rodovias. “Sabemos que todo imposto é repassado para o consumidor. Aumentar o preço dos combustíveis significa, portanto, onerar o transporte e elevar o custo final das mercadorias para o consumidor”, finalizou.
Texto: Mônica Donato (Ascom Liderança do Republicanos)
Foto: Douglas Gomes
