Segurança é fundamental na volta às aulas presenciais

Artigo escrito por Vinicius Carvalho, deputado federal pelo Republicanos São Paulo e advogado especialista em direitos do consumidor

Publicado em 9/8/2021 - 12:01

O retorno presencial às aulas já é uma realidade em várias cidades brasileiras. A discussão, portanto, não envolve mais o questionamento se a volta deveria ou não ser autorizada, mas sim como fazê-la com segurança, em razão da pandemia. É fato, por exemplo, que muitas crianças dependem da escola para alimentação, segurança ou mesmo para continuar com os estudos, já que nem todos têm acesso à internet. Mas também é fato que a vacinação para menores de 18 anos ainda não começou.

O importante agora é o entendimento de que voltar às aulas não é pressuposto de que as medidas de segurança sanitária serão relaxadas. Ao contrário, é fundamental que tanto pais como professores, direção e funcionários das escolas saibam os cuidados que uma precisa ter.

O primeiro ponto a ser observado é a ventilação. As salas de aula precisam estar com janelas abertas, ter ventiladores e a possibilidade das aulas acontecerem em espaços abertos.  Não é ideal que os pais permitam que crianças com coriza ou mal-estar estejam na escola. Neste caso, o recomendável é consultar um médico.

O escalonamento de turmas no horário de entrada e saída é válido para que não ocorra aglomeração. O recreio também deve acontecer num ambiente bastante ventilado e espaçoso, como o pátio ou a quadra, pois neste momento o estudante retira a máscara para comer. Os colégios com grande número de alunos podem tentar escalonar a hora do lanche, evitando que todos se encontrem no pátio ao mesmo tempo.

Quanto ao uso dos banheiros, a recomendação continua sendo a de sempre: higienização das mãos após o uso. O cuidado deve ser o de providenciar água e sabão. Não há necessidade de uma preocupação exagerada com o contato do vaso sanitário.

Sempre há dúvidas sobre as máscaras. A considerada ideal pelos especialistas é PFF2, cuja sigla significa “peça facial filtrante”. As desse tipo cobrem o nariz, a boca e o queixo. Inicialmente, não havia modelos infantis, mas agora já estão disponíveis no mercado. Caso não seja possível usar uma PFF2, uma boa opção é usar duas máscaras: uma cirúrgica por baixo, que irá trabalhar a filtração, e uma de pano por cima, que vai dar uma boa vedação ao rosto.

O ideal é seguir os três pilares no controle de transmissão do vírus: a ventilação dos ambientes, com preferência para as atividades ao ar livre; uso de máscara de boa qualidade e bem ajustada ao rosto e o distanciamento físico. E claro, mãos sempre higienizadas com água e sabão ou, quando não for possível, com álcool em gel.

Artigo escrito por Vinicius Carvalho, deputado federal pelo Republicanos São Paulo e advogado especialista em direitos do consumidor

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