Ricardo Ayres comemora aprovação de relatório da MP do Bolsa Família

Parlamentar teve sugestões acatadas pelo relator da MP a respeito do BPC

Publicado em 15/5/2023 - 09:00 Atualizado em 17/5/2023 - 10:17

Brasília (DF) – A comissão mista que analisa a Medida Provisória 1164/23, que recriou o Bolsa Família e estabeleceu novas regras ao programa aprovou, na quarta-feira (10), o relatório do da proposta. O texto aprovado acolheu de forma parcial ou integral 43 das 257 emendas apresentadas por deputados e senadores. Uma delas, foi apresentada pelo deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO).

Por meio de emenda sugerida por Ayres, o colegiado aprovou a volta da permissão para que recebedores do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pudessem contratar empréstimos com desconto em folha de pagamento. “Isso proporcionará aos pais, mãe e cuidadores, acesso a taxas de juros mais justas e, consequentemente, dará a eles uma vida mais confortável, auxiliando-os a reduzir as dificuldades financeiras e a realizar projetos pessoais”, explicou.

O texto prevê que o BPC poderá ser usado para a contratação de empréstimo consignado, usando até 35% do valor do auxílio para empréstimos consignados, sendo 30% somente para empréstimos e financiamentos e 5% para despesas do cartão de crédito.

BPC fora do cálculo

Ricardo Ayres defendeu ainda a construção de um acordo que permitirá que o governo desconsidere o BPC da base de cálculo per capita para a concessão do Bolsa Família. A emenda concederá o benefício do Bolsa Família, mesmo às pessoas que já recebem o valor do BPC. “Com isso ampliaremos os beneficiários do Bolsa Família e garantimos mais renda para quem mais precisa”, defendeu o parlamentar tocantinense.

Novo Bolsa Família

O “novo” Bolsa Família terá pagamento mínimo de R$ 600, com adicional de R$ 150 por criança de até seis anos e de R$ 50 por criança ou adolescente entre sete e 18 anos. O bônus de R$ 50 será pago às gestantes e, com a mudança feita pela comissão, também às lactantes.

Tramitação

A MP 1.164/23 deve ser apreciada nas próximas semanas pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. Sendo aprovada, segue para sanção presidencial.

Texto: Ascom deputado federal Ricardo Ayres
Foto: Pablo Valadares – Câmara dos Deputados

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