Vereador Rinaldo Junior lamenta cenário de violência no Recife mostrado em reportagem

Segundo a Folha de S. Paulo, nos meses de janeiro e fevereiro, foram registrados 974 homicídios, 47% a mais que o mesmo período do ano passado em PE

Publicado em 19/4/2017 - 00:00

Vereador Rinaldo Junior lamenta cenário de violência no Recife mostrado em reportagem
“Pela terceira vez, eu falo aqui sobre o aumento da violência. Neste fim de semana o jornal Folha de S. Paulo, trouxe uma matéria sobre a violência na cidade”, disse o republicano

Recife (PE) – O vereador Rinaldo Junior (PRB) ocupou a tribuna na tarde desta segunda-feira (17), para destacar a questão da segurança pública no estado e no Recife. “Pela terceira vez, eu falo aqui sobre o aumento da violência. Neste fim de semana o jornal Folha de S. Paulo, trouxe uma matéria sobre a violência na cidade”. Além de repercutir a reportagem, o parlamentar entregou nas mãos do presidente da Casa, Eduardo Marques, a ata da audiência pública que promoveu no mês passado, sobre a situação de insegurança para trabalhadores do transporte coletivo.

“Nosso mandato objetiva contribuir com a questão. As sugestões que constam neste documento, resultado da audiência, são simples, como iluminar as paradas de ônibus, por exemplo”. Mas o tema principal do pronunciamento do vereador foram os números mostrados pela reportagem da Folha de S. Paulo. De acordo com o jornal, em Pernambuco, nos meses de janeiro e fevereiro, foram registrados 974 homicídios, quase 17 por dia, um aumento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado.

O parlamentar destacou ainda outros números. “Este ano já foram registrados 240 homicídios na cidade e mais de 2.370 assaltos a ônibus. Sobre violência contra a mulher, são mais de 85 mulheres estupradas. Nesta proporção serão mais de 700 vítimas até o fim do ano”. Segundo Rinaldo Junior é um dever da classe política e de toda a sociedade cobrar ações do governo do Estado e da Prefeitura para prevenir e mudar esta realidade. Para ele a repressão é importante, tanto quanto a educação.

O vereador Ivan Moraes disse que o que ocorre são sintomas de uma sociedade doente e reclamou que esperava mais do governo do Estado. “Precisamos reconhecer que a proibição do uso de drogas colabora de forma explícita para a violência. Da mesma forma que o racismo, a homofobia, o patriarcado e a juventude sem oportunidade”. Para ele, cabe à Prefeitura o enfrentamento à violência através da educação nas escolas. “O Compaz é um equipamento que precisa ser reproduzido em escala muito maior para dar o resultado esperado”.

Já a vereadora Marília Arraes afirmou que o assunto se resume “a falência do Pacto pela Vida. No interior do estado, só escutamos falar sobre o medo, não só da violência, como de divergir da política”.

Texto e foto: Ascom – Câmara Municipal do Recife

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