Souza Santos quer informações sobre mapeamento das áreas de risco de São Paulo

Souza Santos quer informações sobre mapeamento das áreas de risco de São Paulo

Segundo o parlamentar, mais de 40% das áreas destacadas localizam-se na região sul do município, em locais onde a renda é igual ou inferior a um salário mínimo

Publicado em 8/6/2018 - 00:00

Souza Santos quer informações sobre mapeamento das áreas de risco de São Paulo
Segundo o parlamentar, mais de 40% das áreas destacadas localizam-se na região sul do município, em locais onde a renda é igual ou inferior a um salário mínimo

São Paulo (SP) – Por iniciativa do vereador Souza Santos (PRB) a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara de São Paulo abordou recentemente, em reunião ordinária, o mapeamento das áreas de risco na capital paulista.

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foram mapeadas 407 áreas de risco geológico, divididas em 1.182 setores, definidos de acordo com o tipo e os diferentes graus de riscos classificados como baixo, médio, alto e muito alto.

Segundo a pesquisa, de 40% das áreas destacadas localizam-se na região sul do município, onde mais de 70% dos domicílios recebem renda igual ou inferior a um salário mínimo.

Autor do requerimento que direcionou os questionamentos à Prefeitura, Souza Santos ressaltou que o povoamento da cidade ocorreu de forma desordenada, tendo como consequência a ocupação irregular de áreas impróprias para habitação. Segundo ele, o fenômeno, contudo, continua a ocorrer com frequência, representando um grande desafio para as administrações contemporâneas que se veem forçadas a promover remoções e adotar mecanismos preventivos para lidar com o problema.              

“O vereador tem o dever de fiscalizar as ações o Executivo bem como de se inteirar sobre a realidade da cidade, especialmente quanto as questões de maior vulnerabilidade, para buscar soluções e propor ações preventivas. As informações requeridas deverão subsidiar nossas ações aqui na Câmara”, disse Souza Santos.

Entre as principais variáveis apontadas como potencializadoras dos riscos por interferir diretamente na estrutura dos terrenos, destacaram-se a predominância de bueiros e bocas de lobo em mau estado de conservação, existência de esgoto a céu aberto, presença de lixo acumulado nos logradouros e problemas relacionado à arborização, como quantidade insuficiente de árvores, espécimes ameaçados, etc.

O parlamentar solicitou, ainda, a discriminação das alternativas disponibilizadas às populações localizadas nessas áreas, requerendo informações sobre a articulação das ações em âmbito municipal, estadual e federal, especialmente no tocante ao trabalho realizado nos campos da habitação, drenagem e defesa civil.

Além de fornecer à Câmara cadastro atualizado com informações sobre as intervenções previstas, executadas e em andamento, o Executivo foi demandado a apresentar relatório com as remoções realizadas, as ocorrências registradas com os respectivos danos, as áreas de principal incidência e as medidas adotadas para solucionar o problema.

Texto e foto: Eliane Xavier e Luciana Monteiro / Ascom – vereador Souza Santos
Edição: Agência PRB Nacional

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