A economia solidária envolve um conjunto de iniciativas que organizam a produção e distribuição de bens e serviços com base no bem comum
Publicado em 19/4/2017 - 00:00
Salvador (BA) – Diante do agravamento econômico e consequente crescimento da desigualdade social, a capital baiana pode adotar o modelo de economia solidária para atenuar o impacto da crise econômica brasileira nos lares soteropolitanos. A medida foi proposta pelo deputado estadual Sidelvan Nóbrega (PRB-BA), por meio do Projeto de Indicação nº 21.998/2017, ao prefeito ACM Neto.
“A crise econômica brasileira é grave e não promete recuperação em curto prazo. Esse novo modelo de economia é uma viabilidade econômica, sobretudo em tempos de crise, pois propicia possibilidades de desenvolvimento social e econômico sustentável”, justificou Nóbrega.
Em Salvador, segundo o Departamento Intersindical Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o índice de desemprego em 2016 foi de 456 mil pessoas.
A economia solidária envolve um conjunto de iniciativas que organizam a produção e distribuição de bens e serviços com base no bem comum. Solidariedade, cooperação, valorização da mão de obra, gestão comunitária, comércio justo e consumo consciente são características desse novo modelo de relação de consumo que tem crescido no país.
O parlamentar explica que Cidades do Itajaí (SC), Novo Hamburgo (RS) e Curitiba (PR) criaram leis para estruturar a economia solidária. Na Bahia, a Lei estadual nº 12.368/2011 institui a Política Estadual de Fomento à Economia Solidária e o Conselho Estadual de Economia solidária, no entanto, o fomento à prática ainda é muito tímido.
Se adotado, o fomento estruturado e concreto à economia solidária por parte do Poder Municipal de Salvador permitirá a participação do Município na integração das redes de comércio e produção, contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar de uma parcela significativa da população.
Texto: Daiane Baruque / Ascom – deputado estadual Sidelvan Nóbrega
Foto: Cedida
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