Séfora Mota quer que lojas de roupas tenham provadores adaptados em Porto Alegre

Pela proposta, estabelecimentos serão obrigados e disponibilizar pelo menos um provador adaptado para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida

Publicado em 13/2/2014 - 00:00

Séfora Mota quer que lojas de roupas tenham provadores adaptados em Porto Alegre
Para a vereadora republicana, todos devem ter a mesma oportunidade, seja onde for

 

Porto Alegre (RS) – Sempre em busca de igualdade, principalmente para as pessoas com deficiência, a vereadora Séfora Mota (PRB-RS) protocolou mais um projeto na Câmara de Vereadores de Porto Alegre que pretende assegurar um tratamento igual para essas pessoas em estabelecimentos comerciais da Capital. Segundo a proposta, todos estabelecimentos que vendem roupas localizados em Porto Alegre serão obrigados e disponibilizar pelo menos um provador adaptado para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.

Para a vereadora republicana, todos devem ter a mesma oportunidade, seja onde for. “Como um cadeirante consegue ir sozinho numa loja de roupas e experimentar a vestimenta? Isso se torna impossível em grande parte dos locais porque não existe essa preocupação de ter um provador adaptado. Queremos que todos possam se sentir independentes”, disse Séfora. Se a nova lei for aprovada, os estabelecimentos comerciais como hipermercados, supermercados, atacadistas, shopping-centers, centros comerciais, lojas de rua ou todo e qualquer outro comércio regularmente estabelecido que comercialize roupas, terão que ter pelo menos um provador com dimensão mínima do boxe de 1,20 metros por 1,50 metros; área de giro de 1,50 metros de diâmetro; barras de apoio e portas com vão livre de 80 centímetros e altura mínima de 2,10 metros. Os locais que não cumprirem a determinação poderão ter o alvará de funcionamento cassado.

Séfora Mota, que preside a Frente em Defesa das Pessoas com Deficiência, argumenta que deveria existir uma percepção mais cidadã dessas diferenças. “Não teríamos que fazer uma lei para isso, mas infelizmente é necessário. O poder público tem o dever de garantir a igualdade a todos e isso que buscamos com essa proposta” concluiu.

Texto e foto: Ascom – vereadora Séfora Mota

 

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