Rogéria Santos homenageia as baianas do acarajé em Salvador

Rogéria Santos homenageia baianas de acarajé em Salvador

As baianas de acarajé têm sua profissão reconhecida pelo Iphan desde 2005

Publicado em 27/11/2018 - 00:00

Rogéria Santos homenageia as baianas do acarajé em Salvador
As baianas de acarajé têm sua profissão reconhecida pelo Iphan desde 2005

Salvador (BA) – A Câmara Municipal de Salvador homenageou, semana passada, em sessão solene, as baianas de acarajé, que têm sua profissão reconhecida pelo Patrimônio Cultural do Brasil e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 2005.

As baianas de acarajé somam cerca de 3,5 mil profissionais só em Salvador. Reconhecendo a importância delas para a história da cidade, a vereadora Rogéria Santos (PRB) propôs o Dia Municipal das Baianas de Acarajé, comemorado no dia 25 de novembro. A data foi decretada como lei pelo prefeito ACM Neto.

Preenchendo todo o plenário da Câmara de Salvador, com suas tradicionais vestimentas, as baianas foram prestigiadas com um vídeo emocionante que contou um pouco da origem da profissão, além de uma apresentação de dança que animou os presentes.

“Toda garra e força que vocês têm para permanecerem no ofício por tantos anos é o que as tornam ainda mais incríveis, contribuindo para nossa cultura”, destacou a vereadora Rogéria.

“É um momento de celebrar, mas também de refletir sobre o futuro do ofício tradicional, que infelizmente pode acabar chegando ao fim com o tempo se não for valorizado e preservado”, afirmou Rita Santos, presidente da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos da Bahia (Abam).

Trajetória e dificuldades

Também presente na cerimônia, Ailton Ferreira, assessor especial da Secretaria da Promoção da Igualdade (Sepromi) e ex-secretário municipal da Reparação, refletiu sobre a origem e trajetória da profissão. “Essas mulheres resistem com tamanha maestria desde o tempo dos escravos e hoje sustentam suas famílias com essa linda profissão, mas precisam de muito mais atenção dos poderes públicos”, destacou o assessor, que se mostrou indignado com a realidade vivida pelas baianas.

“Todas nós precisamos estar unidas para dar continuidade a esse legado que nos foi deixado”, ponderou Elaine Assis, filha da baiana de acarajé Dinha, a famosa Baiana do Rio Vermelho, que levou o ofício para todo o Brasil e para o mundo.

Depois de anos de luta, o ofício se tornou Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2005 e em 2017 foi oficializado como profissão pelo Ministério do Trabalho.

Texto e foto: Ascom – vereadora Rogéria Santos
Edição: Agência PRB Nacional 

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