O objetivo é aumentar o número de doação de tecidos e reduzir as filas de espera.
Publicado em 26/6/2015 - 00:00
Brasília (DF) – A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei nº 1.934/2015, de autoria do deputado federal Roberto Sales (PRB-RJ), que garante o acompanhamento psicológico prioritário ao cônjuge e aos familiares de doadores de órgãos. O texto altera a Lei Federal nº 9.434/97.
“A morte de um ente querido é um evento de difícil assimilação para as pessoas. É nesse contexto de sentimentos confusos e conflitantes, que o familiar tem de tomar a decisão acerca da doação de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano”, destaca Sales ao afirmar que se as famílias recebessem maior atenção das equipes de saúde mental, eles se sentiriam mais confortáveis em decidir sobre o assunto, e isso, teria impacto diretamente no aumento da doação de tecidos e consequentemente reduziria as filas de espera.
De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, em 2014, a taxa de não autorização familiar para a cirurgia, medida chamada de “taxa de negativa familiar”, foi de 46%. Em 2013, a o valor foi de 45%. “Nesses momentos extremos, tanto aquele que precede a autorização da retirada de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano, quanto àquele que sucede a doação, o acompanhamento psicológico dos familiares é fundamental”, conclui o republicano.
Texto: Socorro Araújo / Ascom deputado federal Roberto Sales
Foto: Roberto Ribeiro
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