“Reforma da Previdência não pode ser tratada de forma açodada”, diz Vinicius Carvalho

A comissão especial que discutirá a Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados foi instalada no último dia 9 de fevereiro

Publicado em 13/2/2017 - 00:00

“Reforma da Previdência não pode ser tratada de forma açodada”, diz Vinicius Carvalho
A comissão especial que discutirá a Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados foi instalada no último dia 9 de fevereiro

 

Brasília (DF) – A comissão especial que discutirá a Reforma da Previdência na Câmara foi instalada na última quinta-feira (9). Os deputados Vinicius Carvalho (SP) e João Campos (GO) são os representantes do PRB no colegiado. Na avaliação de Carvalho, o assunto deve ser tratado de maneira cautelosa e aprofundada, já que atinge diretamente toda a sociedade.

“Estamos falando de uma população que não tem culpa da continuada má gestão do sistema previdenciário. Sabemos que houve um aumento na expectativa de vida e o cálculo precisa ser atualizado. Mas a pergunta é: as pessoas terão que contribuir 49 anos direito? Essa contribuição fará que tenhamos pessoas com mais de 60 ou 70 anos ainda trabalhando”, questionou o deputado.

Para Vinicius Carvalho, outro ponto que deve ser levado em consideração é o quanto o empresariado tem interesse na mão de obra idosa. “Será que nós já mudamos nossa mentalidade no que diz respeito à discriminação aos idosos? Será que o governo já mudou a estrutura de transporte público para acolher e transportá-los com segurança? Será que os jovens estão sendo educados para respeitar os assentos reservados para eles nos ônibus? O PRB zela pelo crescimento e contribui para o desenvolvimento do Brasil, somos pela governabilidade, mas principalmente pelo bem-estar do brasileiro”, adiantou.

Carvalho disse ainda durante a instalação da comissão especial que o assunto não pode ser tratado de forma açodada. “Os policiais, por exemplo, não podem ser colocados na mesma avaliação. As carreiras com direitos previdenciários especiais têm que ser tratadas de maneira diferenciadas. A questão da segurança pública é delicada. Imagine um agente de segurança pública que já contribuiu mais de 30 anos realizando ser serviço nas ruas, ter que trabalhar mais 19 anos?”, acrescentou.

Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB na Câmara
Foto: Douglas Gomes

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