Marcos Pereira lança no AC e em RO programas para fortalecer atividade industrial

Ministro esteve em Rio Branco e em Porto Velho, na sexta-feira (12), lançando o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e o Brasil Mais Produtivo

Publicado em 14/8/2016 - 00:00

Marcos Pereira lança no AC e em RO programas para fortalecer atividade industrial
Os estados passam a integrar o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e a contar com ações do programa Brasil Mais Produtivo

 

Brasília (DF) – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira (PRB), lançou na sexta-feira (12), em Rio Branco (AC) e em Porto Velho (RO), o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e o Brasil Mais Produtivo. As ações dos programas são voltadas à melhoria dos processos produtivos das empresas, de forma que possam ampliar a entrada dos produtos da região Norte no mercado internacional.

“O cenário econômico não é dos melhores. Outro dado que preocupa é o desemprego. A indústria é um dos principais motores do desenvolvimento e deve manter o seu papel de protagonismo na recuperação do Brasil. É fundamental que a indústria mantenha a sua competitividade. Nesta linha, das dificuldades pelas quais a indústria vem passando, o ministério desenvolveu esses programas, que visam também a inserção da indústria no comércio exterior”, disse Marcos Pereira.

“Tenho muita confiança de que os índices vão melhorar depois da confirmação do impeachment. Mas não paramos de trabalhar. Nos últimos dois anos, a indústria perdeu quase um milhão de vagas no mercado de trabalho. Nós desenvolvemos esses dois programas, feitos a muitas mãos, por meio de parcerias locais e federais. Estamos empenhados em facilitar a vida do exportador e do importador. Nesse cenário que a economia começa a dar sinais de recuperação, o comércio exterior é o refúgio da indústria”, afirmou o ministro.

Exportações

O ministro também destacou outra importante ação de estímulo às exportações: o Portal Único de Comércio Exterior. “Esta é uma ação do MDIC em articulação com 22 órgãos do governo. Estamos integrando todos esses entes para termos até o final do ano que vem uma janela única para o comércio exterior, para facilitar e desburocratizar a vida do empresário exportador. Vamos zerar o uso de papel e reduzir o prazo de exportação de 13 para 8 dias e de 17 para 10 dias o prazo de importação”, explicou.

marcos-pereira-prb-lancamento-programas-ac-ro-foto2-mdic-13-08-16“Vivemos uma situação que exige urgência e acreditamos que esta seja uma excelente oportunidade para encaminhar nossas demandas. Temos um governo parceiro da atividade industrial”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Acre (FIEAC), José Adriano Ribeiro da Silva.

“Em tempos de globalização, a indústria e o comércio exterior se revestem da maior importância para alavancar os indicadores de crescimento de uma nação. A indústria manufatura bens e produtos agregando valor e tecnologia. O comércio exterior expõe a qualidade dos produtos brasileiros, equilibrando as trocas e a balança comercial, gerando receita e qualidade de vida”, disse Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO).

Cultura Exportadora

O PNCE tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e, consequentemente, aumentar as exportações de produtos e serviços. As empresas contarão com ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para adequação de produtos, e identificação de mercados. O PNCE é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização. Além disso, conta com três temas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.

No Acre e e Rondônia, o programa tem como meta aumentar a base exportadora atuando em três frentes: identificação de empresas com potencial para ingressar no mercado internacional, aumento do fluxo de negócios naquelas que exportam eventualmente e diversificação dos produtos comercializados pelas empresas que já possuem cultura de exportação.

O PNCE conta com apoio de parceiros nacionais e estaduais, como CNI, Sebrae, BNDES, MRE, Apex Brasil, além do MDIC. Em Rondônia, há um comitê local em funcionamento, coordenado pela Superintendência de Desenvolvimento de Rondônia (SUDER), e composto pela FIERO, Fecomércio-RO, Sebrae, Banco do Brasil, Correios, Caixa, Banco da Amazônia, Suframa, SEFIN, CRC/RO, SEPOG, FACER, SOPH, Receita Federal e Infraero.

Da mesma forma, no Acre, há uma coordenação local das ações, sob o comando da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), da Federação das Indústrias do Acre, além do Senai, Sebrae e Suframa.

“Rondônia é um estado exportador por natureza. Temos 20 terminais portuários. E com essa ajuda, vamos dar um salto de qualidade muito grande. O Brasil, tradicionalmente, dificulta a atividade exportadora. Precisamos quebrar essa estrutura que emperra a atividade de exportar. Nos colocamos à disposição para esse desafio bom, que é trabalhar esses dois programas lançados hoje”, disse o governador de Rondônia, Confúcio Moura.

Brasil Mais Produtivo

O programa é uma ação focada na melhoria do processo produtivo das empresas brasileiras e tem como objetivo aumentar em pelo menos 20% a produtividade das empresas participantes.

Em Rondônia, a partir do critério de priorização de impacto local, foram feitos estudos técnicos que definiram duas aglomerações do setor moveleiro como focos para as consultorias: Arrando Produitvo Local (APL) de Madeira e Móveis de Ariquemes e o APL de Madeira e Móveis de Ji-Paraná.

No Acre, os estudos apontaram duas aglomerações do setor de Alimentos e Bebidas como focos para as consultorias. São os APLs de Frutas de Acrelândia e de Pecuária de Rio Branco. As empresas que fazem parte dessas aglomerações, nos dois estados, e que possuírem interesse, já podem se inscrever no programa.

As participantes receberão capacitação técnica no processo produtivo, de forma que possam obter ganhos expressivos de produtividade, inclusive redução no custo de produção. Serão atendimentos de pelo menos 120 horas, utilizando ferramentas de manufatura enxuta customizada.

O foco do programa será na redução de sete tipos de desperdícios mais comuns no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. O Brasil Mais Produtivo vai atender, em todo o país, três mil pequenas e médias indústrias dos setores de alimentos e bebidas, vestuário e calçados, metalomecânico e moveleiro.

Texto e fotos: Ascom – MDIC

 

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