População do Rio de Janeiro adere ao mutirão municipal de combate ao Aedes aegypti

Mobilização foi aberta pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB) na Clínica da Família Souza Marques, em Madureira, na Praça do Patriarca, bairro em que há alto índice de infestação pelo mosquito

Publicado em 13/2/2017 - 00:00

População do Rio de Janeiro adere ao mutirão municipal de combate ao Aedes aegypti
Prefeito Marcelo Crivella e o secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo Matos, lideraram os agentes de vigilância em Saúde, que vistoriaram 8.612 imóveis em todas as regiões da cidade

Rio de Janeiro (RJ) – A Prefeitura do Rio recebeu reforço da população carioca para o combate ao mosquito Aedes aegypti durante um mutirão na manhã do último sábado (12). Na mobilização contra o transmissor das arboviroses (dengue, zika e chikungunya), o prefeito Marcelo Crivella (PRB) e o secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo Matos, lideraram os agentes de vigilância em Saúde, que vistoriaram 8.612 imóveis em todas as regiões da cidade. Foram encontrados focos do mosquito em 47 residências ou imóveis comerciais.

A mobilização foi aberta pelo prefeito na Clínica da Família Souza Marques, em Madureira, na Praça do Patriarca, bairro em que há alto índice de infestação pelo mosquito. Em Bangu, Crivella plantou uma árvore na encosta de um canal, o que evita a formação de poças, e compartilhou das atividades da Educação no Espaço de Desenvolvimento Infantil Tânia Larruba, que contou com pais de alunos. Ao todo, 126 unidades de saúde, espalhadas pela cidade, foram usadas como pontos de encontro para ações de combate ao vetor. O mutirão foi encerrado às 12h.

A mobilização faz parte da campanha “Aqui mosquito não se cria” e conta o apoio das secretarias de Saúde; de Educação, Esportes e Lazer; e da Assistência Social e Direitos Humanos; e do Centro de Operações Rio (COR). “Encontramos uma larva hoje num local comum, que poucas pessoas imaginariam, como o potinho de água do cachorro da família. Temos que ser vigilantes sempre”, avaliou Crivella.

Durante o evento, Carlos Eduardo reforçou que 10 minutos são suficientes para derrotar o mosquito. “Um dia por semana, 10 minutos neste dia e o morador se certifica que não está em risco e nem gerando risco para seus vizinhos. Temos que nos unir; faço esse apelo já que 82% dos focos estão nas residências”, disse.

marcelo-crivella-prb-mutirao-contra-o mosquito-foto2-edvaldo-reis-13-02-17Além dos profissionais das unidades e de voluntários, aproximadamente 3 mil agentes de vigilância em Saúde estiveram nas ruas realizando vistorias nas áreas dos bairros com maior índice de infestação do mosquito de acordo com o último LIRAa, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti.

O mutirão contra o mosquito Aedes aegypti contou também com a tecnologia como uma importante aliada. Os agentes das secretarias de Saúde; de Educação, Esportes e Lazer; e da Assistência Social e Direitos Humanos utilizaram o aplicativo ZUP Rio – Zeladoria Urbana Participativa – tecnologia desenvolvida pelo Instituto TIM e fruto de uma parceria com o Centro de Operações Rio. O aplicativo permite registrar o tipo de imóvel visitado, se há a presença de depósito de larvas ou de focos de mosquito, entre outras informações. O app facilita a geração dados que mostrem a quantidade de focos e depósitos de larvas existentes em cada região da cidade e determinar onde é preciso intensificar o trabalho de prevenção e eliminação dos focos.

Para a campanha “Aqui mosquito não sem cria”, a SMS também produziu um site e um aplicativo para smatphones com todas as informações educativas e dicas com os principais pontos a serem checados dentro dos imóveis pelos moradores. O App “Aqui mosquito não se cria” ainda permite a criação de um alerta semanal para lembrar que chegou a hora de fazer nova vistoria no imóvel. O endereço da página na internet é: http://aquimosquitonaosecria.prefeitura.rio.

Educação

Durante a manhã deste sábado, representantes da direção das escolas municipais e pais de alunos de mais de mil unidades da Rede de Ensino da Prefeitura fizeram diversas atividades de combate ao Aedes egypti e as arboviroses (dengue, zika e chikungunya) . Eles se reuniram para trocar informações sobre a campanha “Aqui mosquito não se cria”. Além da exibição de vídeos produzidos pela MultiRio, os pais dos alunos tomaram conhecimento do trabalho que foi realizado por seus filhos e professores ao longo da última semana.

A ideia do encontro foi a de multiplicar as informações e mobilizar a sociedade para que ela coloque em prática as ações dentro e no entorno de suas casas. Dados oficiais da Prefeitura do Rio apontam que 82% dos focos do Aedes estão nas residências.

Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde também reforçaram as atividades nas escolas com apresentações de música de combate ao Aedes. “Todas as escolas fizeram atividades diárias sobre o tema durante a semana. A MultiRio produziu vídeos que foram passados nas escolas, e estamos distribuindo folderes. Ontem, foi dia de ir às ruas, cada escola na sua região. As fotos que recebemos de professores e crianças nas ruas foram muito inspiradoras. Numa delas parece uma professora que se vestiu de mosquita e foi bater de casa em casa”, afirmou o secretário municipal de Educação, Esportes e Lazer, César Benjamin.

Além das escolas, a secretaria de Educação, Esportes e Lazer está atuando em outra frente de combate ao mosquito: as vilas olímpicas. “Nós recebemos 13 das 22 vilas olímpicas em estado precário e sem contrato. Agora, os espaços estão limpos e não são mais depósitos de mosquito”, disse Benjamin, acrescentando que espera reabrir essas vilas para o público no fim de março.

Também participaram do Dia D outras secretarias da prefeitura, como a de Conservação e Meio Ambiente, e a Defesa Civil.

Texto: Ascom – prefeitura do Rio de Janeiro
Fotos: Edvaldo Reis

 

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