Prevenção a suicídios

Peerrebista faz alerta ao apresentar projeto para evitar ocorrências

Publicado em 1/9/2012 - 00:00

Prevenção a suicídios
Peerrebista faz alerta ao apresentar projeto para evitar ocorrências

Brasília (DF) – Um assunto delicado que envolve os sentimentos dos indivíduos. Problemas afetivos, dívidas, desavenças familiares, doenças, depressão. Você acredita que “um mar de problemas” pode levar uma pessoa a querer se suicidar?

Em 2009, 129 pessoas se mataram no Distrito Federal. Em 2010, foram 148; e 99 pessoas tiraram a própria vida em 2011, uma média de 3,5 pessoas por dia. De acordo com um levantamento feito no Sistema de Saúde Mental, mostra ainda que 45% das pessoas que precisam do sistema já tentaram suicídio, o que reforça a importância do trabalho preventivo.

No dia 10 de setembro, comemorou-se o Dia Internacional de Prevenção ao Suicídio. Preocupado com o aumento nos índices, o deputado distrital Evandro Garla (PRB-DF) apresentou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei 228/2011, que institui a Semana Distrital de Prevenção ao Suicídio.

O projeto foi elaborado com o intuito de alertar a população sobre como diagnosticar possíveis suicidas, por meio dos veículos de comunicação de grande acesso à população, bem como a promoção de encontros com especialistas na área para debater o assunto. O projeto prevê ainda a elaboração e distribuição de cartilhas didáticas para escolas, hospitais, shoppings e parques.

Para o deputado Evandro Garla, esse tema não deve ser omitido e sim debatido, pois se trata de um problema que, se percebido e diagnosticado a tempo, pode ser evitado. “São muitos os fatores que levam ao suicídio, tais como: depressão, perdas em geral, tanto financeira quanto perdas pessoais, que podem provocar uma profunda insatisfação com a vida, a tal ponto do indivíduo querer tirá-la. Mas, mesmo para quem está no último estágio, buscar tratamento e ajuda é a melhor solução e produz  resultado,” certifica Garla.

O coordenador do Núcleo de Intervenção em Crise e Prevenção do Suicídio da Universidade de Brasília (UNB), Marcelo Tavares, afirma que a pessoa que tem pensamentos suicidas dá sinais, e, por isso, é muito importante a presença de amigos e familiares. “Quando alguém comete suicídio, percebemos que tinha muita coisa por debaixo, mas não estava sendo notada. A maioria (das pessoas) dá sinal, ela procura alguém para conversar e não acha”, explicou.

Texto: Assessoria de imprensa do deputado distrital Evandro Garla
Foto: Saulo Cruz – Ag. Câmara

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