Órgãos de defesa do consumidor cobram medidas urgentes da Amazonas Energia

Órgãos de defesa do consumidor cobram medidas urgentes da Amazonas Energia

O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado João Luiz (PRB), cobrou celeridade para restabelecer a energia elétrica em municípios atingidos por apagão

Publicado em 25/7/2019 - 00:00 Atualizado em 1/7/2020 - 15:33

Manaus (AM) – Uma força-tarefa formada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, Ministério Público do Estado, Defensoria Pública do Estado e Programa de Proteção e Orientação do Consumidor (Procon-AM) cobrou, na segunda-feira (22), da direção da Amazonas Energia celeridade e adoção de medidas urgentes para garantir o restabelecimento de energia elétrica nos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão.

Durante a reunião com o diretor da Amazonas Energia, Tarcísio Rosa, os órgãos apontaram os prejuízos acumulados pelos três municípios desde a última sexta-feira (19), quando foram afetados pelo “apagão”.

As cidades, que fazem parte da região metropolitana de Manaus, além da falta de energia elétrica, sofrem com a suspensão do abastecimento de água, dos serviços de telefonia e internet e, consequentemente, a precariedade no atendimento médico.

Na avaliação do presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado estadual João Luiz (PRB-AM), a Amazonas Energia tem a obrigação de atuar, de forma emergencial, com um plano B, em casos de apagão. “A empresa deveria estar preparada para atuar em situações de apagão. Afinal de contas, não é a primeira vez que a Região Metropolitana de Manaus sofre com a falta de energia. Por isso, estamos unidos para cobrar celeridade na resolução do problema”, afirmou o parlamentar.

No último final de semana, o deputado esteve em Iranduba e Manacapuru e acompanhou de perto todo o sofrimento da população desses municípios, cujo comércio já amarga prejuízos incalculáveis. “A situação é lastimável. Comerciantes com toneladas de alimentos estragados. Do outro lado, há quem queira tirar proveito dessa situação, triplicando o valor do garrafão da água mineral, por exemplo, que antes era R$ 8 e hoje é encontrado por até R$ 25”, lamentou.

O diretor da Amazonas Energia, Tarcísio Rosa, informou que a empresa está trabalhando, dentro das possibilidades técnicas, para resolver a situação. “Nossas equipes já trabalham na transferência da usina termelétrica de Flores (em Manaus) para a cidade de Iranduba. Não tem como fazer diferente disso. Estamos atuando de forma ágil para reativar a distribuição de energia dos municípios e, para isso, vamos contar com o apoio dessa usina, com capacidade de 60 megawatts. Essa é uma medida paliativa de urgência. Paralelo a isso, as equipes de mergulho atuam para encontrar o cabo subaquático que foi rompido e que gerou a falta de energia”, explicou.

Além de João Luiz, a reunião contou com a participação do promotor Otávio Gomes, da 51ª Promotoria de Defesa do Consumidor (Prodecon); do defensor Thiago Nobre Rosas, da Defensoria Pública Especializada em Atendimento de Interesses Coletivos (DPEAIC); e do gestor do Procon/AM, Jalil Fraxe.

Texto: Jeane Glay – Ascom – deputado João Luiz
Fotos: Mauro Smith
Edição: Agência PRB Nacional

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