Musicoterapia poderá ser obrigatória em tratamento de autismo no RJ

Iniciativa está prevista no Projeto de Lei nº 4018/2018 da deputada estadual Tia Ju

Publicado em 17/5/2018 - 00:00

Musicoteparia poderá ser obrigatória em tratamento de autismo no RJ
Iniciativa está prevista no Projeto de Lei nº 4018/2018 da deputada estadual Tia Ju

Rio de Janeiro (RJ) – Projeto de Lei nº 4018/2048 da deputada estadual Tia Ju (PRB-RJ) pode tornar obrigatório o uso de musicoterapia no tratamento de pessoas com deficiência, síndromes e/ou Transtorno do Espectro Autista. Pelo texto, o tratamento será realizado em clínicas de reabilitação e instituições públicas ou privadas, conveniadas ou não, que ofereçam tratamento no estado do Rio de Janeiro.

Tia Ju entende que a música tem o papel essencial ampliar o potencial de interação do ser humano. A musicoterapia trabalha as capacidades de cada paciente, que muitas vezes surpreendem-se com as habilidades exploradas na atividade. É uma maneira de estimular o cérebro pelos seus elementos: por meio da melodia, dos ritmos e da audição.

“O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é tratado com excelentes resultados práticos por meio da musicoterapia. O autismo se traduz em um conjunto de transtornos que afetam diretamente o desenvolvimento do sistema nervoso central, comprometendo principalmente as habilidades de comunicação e interação social, tendo sido incorporado ao Transtorno do Espectro Autista, que engloba diferentes síndromes marcadas por perturbações do sistema neurológico”, explicou a deputada.

Ela ressalta também, que uma em cada 100 pessoas têm algum TEA, que geralmente se manifesta nos primeiros três anos de vida.

“Essa forma de terapia facilita a comunicação verbal e não verbal, o contato visual e tátil, além de estimular o foco e a atenção. Há também uma diminuição dos movimentos estereotipados, facilitação da criatividade e promoção da satisfação emocional; contribuição para organização do pensamento e o desenvolvimento social; relação inter e intrapessoal; diminuição da hiperatividade e melhora da qualidade de vida do autista e de sua família. Os benefícios são alcançados a curto, médio e longo prazo, e os resultados alcançados podem ser mantidos por toda a vida, de acordo com a individualidade de cada caso, e já nas primeiras sessões é possível se observar o envolvimento do autista”, acrescentou a republicana.

As sessões de tratamento deverão ser realizadas por musicoterapeutas com graduação e pós-graduação na área, com certificação pela União Brasileira das Associações de Musicoterapia (Ubam). O paciente poderá passar por avaliações qualitativas de acordo com os objetivos traçados individualmente no início do tratamento. Essas sessões podem ocorrer também em grupos.

Texto e foto: Ascom – deputada estadual Tia Ju

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