Marcos Pereira é o novo líder da Frente Parlamentar José Alencar da Indústria Têxtil

Republicano atendeu ao pedido do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel

Publicado em 8/5/2019 - 00:00 Atualizado em 8/7/2020 - 17:37

Brasília (DF) – Dando continuidade a mais de 10 anos de atuação, a Frente Parlamentar Mista José Alencar da Indústria Têxtil foi reinstalada nesta quarta-feira (8), na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o deputado federal Marcos Pereira (PRB-SP) enfatizou a relevância do setor para a economia brasileira, sobretudo, na geração de empregos: “Estamos falando de um segmento que tem mais de 200 anos de atuação no país e emprega diretamente 1,5 milhão de pessoas, sendo 75% mulheres”.

Marcos Pereira, que é primeiro vice-presidente da Câmara, atendeu ao pedido do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, e será presidente da Frente. Pimentel relembrou a atuação do deputado durante o período em que comandou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. “Posso dizer que a gestão do então ministro Marcos Pereira foi uma surpresa extremamente agradável. Houve uma expectativa negativa quando Pereira assumiu a pasta porque não vinha do setor, mas ele rapidamente capturou todas as informações necessárias e fez um belo trabalho ao longo da sua trajetória no governo”, disse.

Fernando Pimental observou que 3% da produção mundial têxtil é feita no Brasil, que está entre os 5 maiores produtores do mundo. Na avaliação dele, o setor tem potencial para crescer, no entanto, os entraves são diversos. “A indústria está pronta para trabalhar e os empresários têm vontade de investir, mas os nossos juros e impostos são os maiores do mundo. É aqui que são feitas as leis e são construídas as bases do nosso desenvolvimento. Por isso, valorizamos essa Frente e sabemos que a liderança do deputado Marcos Pereira será fundamental nesse processo”, destacou.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) lembrou que para o setor sobreviver é preciso competitividade. “No Congresso não vamos gerar competitividade porque isso é dever do setor empresarial, mas podemos ajudar o processo combatendo um sistema tributário arcaico como o nosso, que penaliza a folha de pagamento, ou seja, o faturamento, em vez do lucro. Penaliza o trabalho e não a renda”, ressaltou.

O deputado Vanderley Macris (PSBD-SP), ex-presidente da Frente, fez uma análise dos desafios do cenário atual para o colegiado. “Precisamos estar atentos neste momento de tantas mudanças no país. A reforma tributária será uma grande alavanca para que o setor dê passos significativos no desenvolvimento”, disse. Ele ressaltou a importância do setor têxtil para a empregabilidade.

Acerca dos problemas apresentados pelos representantes do setor durante o evento, o deputado Marcos Pereira se colocou a favor da indústria têxtil. “Meu nome é trabalho, meu sobrenome é hora extra e meu apelido é adicional noturno. Contem comigo”, finalizou o republicano.

Saiba mais

A indústria têxtil e de confecção ocupa o 4º lugar no ranking mundial com mais de 28 mil empresas e movimentou, somente em 2017, algo em torno de 165 bilhões de reais, gerando 16 bilhões em impostos. Somos o quarto maior produtor de malhas do mundo, a moda brasileira está entre as cinco maiores nas Semanas de Moda do Mundo. Existem mais de 100 escolas e faculdades de moda no brasil. O vestuário é o segundo item de consumo mais importante para as famílias brasileiras, ficando atrás apenas da alimentação.

Texto: Fernanda Cunha, com edição de Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Fotos: Douglas Gomes

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