Lei do Desfibrilador de autoria de Praczyk completa 10 anos no Paraná

Presença do aparelho tem sido decisivo no atendimento às vítimas

Publicado em 18/11/2014 - 00:00

Lei do Desfibrilador de autoria de Praczyk completa 10 anos no Paraná
Desde 2004, os casos de morte em estádios de futebol diminuíram em cerca de 90% em todo o mundo

Curitiba (PR) – O deputado Edson Praczyk (PRB-PR) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para lembrar a passagem de 10 anos da morte do jogador Serginho do São Caetano, depois de sofrer uma parada cardíaca durante um jogo contra o São Paulo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro de 2004.

Logo após esta morte que chocou o país, um jogador da seleção de Camarões e outro do Benfica de Portugal, também perderam a vida em campo, também por uma parada cardiorrespiratória, sendo que, todos os casos tornaram-se ainda mais sérios pela demora no atendimento e a falta de um aparelho de ressuscitação cardiopulmonar, mais conhecido como desfibrilador.

Interessado em saber o porquê dessas mortes súbitas, o deputado criou ainda em 2004 um projeto apresentado e votado na Assembleia, dispondo sobre a obrigatoriedade de manutenção de desfibriladores automáticos em locais públicos ou privados com grande presença de pessoas, além de pessoal treinado para utilizar o equipamento.

A partir daí, aeroportos, estádios de futebol, shoppings, centros de eventos e exposições, hipermercados, instituições de ensino e outros locais de grande fluxo de pessoas, começaram a disponibilizar o desfibrilador, e hoje 10 anos depois, o país inteiro está adaptado à Lei Estadual do Paraná, de autoria do deputado, pois a mesma serviu de modelo para todo o Brasil mudando o rumo de como o problema era visto até então.

Hoje uma referência, a Lei 14.427, logo após sua implantação, salvou uma vida durante um evento sobre meio ambiente realizado na Expotrade em Pinhais na Região Metropolitana de Curitiba, além de diversos outros casos que se sucederam ao longo dos anos, inclusive em hospitais que utilizaram o equipamento para reanimar milhares de pacientes com paradas cardiorrespiratórias.

O próprio Praczyk fez um curso para aprender a manusear o desfibrilador e poder ter uma consciência ainda maior da importância de manter o equipamento à disposição da população. Desde 2004, os casos de morte em estádios de futebol diminuíram em cerca de 90% em todo o mundo, mas o deputado alerta que o cuidado com este tipo de problema deve ser diário.

Texto: Ascom – deputado estadual Edson Praczyk
Foto: Divulgação

 

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