João Roma quer celeridade na votação da PEC da regra de ouro

Proposta prevê medidas para gerar receitas e conter despesas, entre elas a redução da jornada de trabalho e do salário de servidores

Publicado em 13/1/2020 - 00:00 Atualizado em 4/6/2020 - 12:42

Brasília (DF) – Diante da atual crise nas finanças públicas, o relator da Proposta de Emenda à Constituição 438/18, a chamada PEC da Regra de Ouro, deputado federal João Roma (Republicanos-BA), cobra a votação rápida da matéria. “A nossa expectativa é que ocorra uma tramitação célere para que, já no início dos trabalhos legislativos, essa medida possa ser aprovada”, afirmou.

A matéria, que visa reequilibrar as contas públicas, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e será analisada agora por uma comissão especial, antes de passar por dois turnos de votação no Plenário da Câmara dos Deputados.

“A proposta vai fortalecer o Estado brasileiro para que possa cumprir suas funções básicas e, assim, proteger especialmente o cidadão que mais precisa de serviços do Estado”, disse o deputado. “Para que o cidadão não fique à mercê de nuances e de aventuras – às vezes, até mesmo populistas – especialmente em final de gestão, quando há uso de recursos para finalidades diversas”, declarou Roma.

Entre as medidas previstas na PEC da Regra de Ouro estão a redução de incentivos fiscais, a suspensão de repasses ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cortes de gastos com publicidade e venda de ativos e bens públicos.

A PEC também permite a redução da jornada de trabalho e do salário de servidores públicos e a demissão de concursados que ainda não têm estabilidade e de funcionários que ocupam cargos em comissão. Durante a tramitação na CCJ, o relator João Roma retirou da proposta o artigo que permitiria ao governo reduzir as contribuições ao Sistema S, como Sebrae, Senac e Senai.

Texto: Agência Câmara de Notícias
Foto: Michel Jesus
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

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