Impactos na privatização da Amazonas Energia são discutidos em audiência

Audiência pública sobre os impactos da privatização da Distribuidora Amazonas Energia foi proposta pelo deputado federal Capitão Alberto Neto (PRB-AM)

Publicado em 26/6/2019 - 00:00

Impactos na privatização da Amazonas Energia são discutidos em audiência
Audiência pública sobre os impactos da privatização da Distribuidora Amazonas Energia foi proposta pelo deputado federal Capitão Alberto Neto (PRB-AM)

Brasília (DF) – A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra) realizou audiência pública, nesta terça-feira (25), por sugestão do deputado federal Capitão Alberto (PRB-AM). O encontro, que teve como objetivo debater os impactos da privatização da Distribuidora Amazonas Energia, contou com a participação de autoridades ligadas à prestação do serviço no estado e de outros parlamentares da bancada amazonense.

Durante o debate, Alberto Neto enfatizou que a privatização da Eletrobrás ocorreu em outros estados brasileiros e que já era uma tendência para o setor. “Meu papel como parlamentar é participar da fiscalização, entender as falhas e lutar por um marco regulatório que possa minimizar os impactos negativos para população”, disse.

Para o republicano, a privatização é um caminho sem volta. “Nós não podemos ser contra a privatização. Ela é uma realidade em todo país. Temos as agências reguladoras para fazer o seu papel de cobrar investimentos e, lógico, o problema da privatização do setor elétrico é a falta de concorrência, o que pode ajudar a reduzir o preço. Vamos acompanhar de perto a empresa porque queremos ver o Amazonas prosperar e o setor elétrico é fundamental para isso”, acrescentou.

Presente na audiência pública, o ex-deputado Eron Bezerra explanou sobre as perdas sociais ocasionadas por privatizações de estatais como a ocorrida no Amazonas com a Cosama. A empresa era responsável pelo abastecimento de água no estado, mas teve o serviço privatizado na capital, continuando a operar somente no interior.

A engenheira florestal Fabíola Latino também demonstrou preocupação com o desenvolvimento social nas localidades do estado onde a empresa opera. A especialista questionou se a o consórcio que arrematou a Amazonas Energia terá interesse em continuar investindo nos locais mais afastados onde não há retorno lucrativo para a empresa.

“Perdemos na questão social e no desenvolvimento social, que éramos referência, por falta de investimento do Estado. Defendemos que a Eletrobrás continue pública e o Brasil soberano para regular e diminuir as desigualdades sociais. Os estados do Norte precisam de integração maior e não sabemos se isso acontecerá com a Eletrobrás privatizada”, finalizou a especialista.

Texto: Ascom – deputado federal Capitão Alberto Neto
Foto: Douglas Gomes

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