Jutay Meneses quer linha de crédito para o setor da reciclagem na Paraíba

Cooperativas de reciclagem poderão ter linha de crédito especial na PB

Indicação do deputado estadual Jutay Meneses (PRB-PB) visa beneficiar cooperativas e associações especializadas em reciclagem de materiais obtidos no lixo

Publicado em 2/7/2019 - 00:00 Atualizado em 2/7/2020 - 08:55

João Pessoa (PB) –  Indicação do deputado estadual Jutay Meneses (PRB-PB) propõe ao Governo da Paraíba a criação de uma linha de crédito para cooperativas e associações especializadas em reciclagem de materiais obtidos no lixo ou em programas de coleta seletiva no estado.

De acordo com o parlamentar, o objetivo do projeto é promover a concessão de crédito diferenciado para estas entidades visando torná-las economicamente mais atrativa a atividade de reciclar, uma vez que o trabalho dessas empresas, segundo ele, é fundamental para o desenvolvimento sustentável do país.

“Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, os metais como alumínio e aço, e os diferentes tipos de plástico. A reciclagem proporciona a minimização da utilização de matérias-primas de fontes naturais e a da quantidade de resíduos encaminhados para a destinação final. O Brasil é um dos países que mais reciclam no planeta”, explica Jutay na proposta.

Segundo dados da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), dos anos de 2003 e 2004, 46% dos recipientes de vidro são reciclados no país; 86% do pape é reciclado; 22% de embalagens longa vida; 78% de latinhas de alumínio e 16,5% dos plásticos. A tendência, segundo a Abre, é que esses números cresçam. “Mas não se pode esquecer que, ao mesmo tempo em que a reciclagem cresce, a quantidade de lixo também aumenta. E, tanto um quanto o outro colocam novos desafios”, alerta o republicano.

Em 2012, segundo o estudo de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as latas de alumínio seguiram líderes entre os produtos reciclados, com reaproveitamento de 97,9%. A reciclagem de embalagens PET vem ganhando força, passando de 35% em 2002 para 58,9% dez anos depois. Em relação às empresas de vidro, atualmente, o país recicla 47% dessas embalagens, média acima da americana (28%), mas abaixo da europeia (62%).

“Assim, o custo da reciclagem no Brasil ainda é alto, o que torna a atividade inviável para a maioria dos interessados. Por isso que se faz necessário criar linhas de crédito especiais para fomentar o setor que além de estimar a economia, gera empregos e tem grande impacto social e ambiental”, defende Jutay Meneses.

Texto: Agência PRB Nacional
Foto: Cedida

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