Republicano acredita que as futuras manifestações podem ficar ainda mais acirradas entre conservadores e progressistas.
Publicado em 16/11/2014 - 00:00
Brasília (DF) – “Não podemos compartilhar das ideias que pedem a intervenção militar para vingar a possível fraude nas urnas eletrônicas”. A declaração é do deputado Antonio Bulhões (PRB-SP). Segundo ele, as futuras manifestações podem ficar ainda mais acirradas entre conservadores e progressistas.
Na avaliação do republicano, muitas pessoas acreditam que os conservadores assistiram satisfeitos às manifestações pedindo a volta do regime militar. “Isso não é verdade. Por reconhecer o imperativo da continuidade, os conservadores não concordam com o salto de etapas dos manifestantes. Ao exigirem o impeachment da Presidente Dilma, por exemplo. Se não há confirmação formal dos conteúdos relatados pelos personagens presos por corrupção na Petrobrás, a exigência do impeachment é um salto maior do que as pernas. Isso não tem apoio no conservadorismo, porque se sabe pelos ensinamentos do tempo que só se avança com a segurança dos pés firmes no chão”, ponderou.
Bulhões disse que deve haver prudência e paciência para analisar com segurança o resultado da auditoria das apurações dos votos, além do inquérito sobre a Petrobrás. “Só assim poderemos exercer a nossa cidadania de questionar o governante. Por ora, colocar o carro na frente dos bois pode acender um rastilho de pólvora. Nós conservadores não confiamos nisso”, disparou o republicano.
Texto: Mônica Donato / Ascom – Liderança do PRB
Foto: Gustavo Lima
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