Beto Mansur apresenta propostas para a Baixada Santista

Republicano participou de debate realizado na Unisantos que teve como objetivo aproximar os deputados da população.

Publicado em 12/11/2014 - 00:00

Beto Mansur apresenta propostas para a Baixada Santista
Republicano participou de debate realizado na Unisantos que teve como objetivo aproximar os deputados da população.

 

Santos (SP) – O deputado federal Beto Mansur (PRB-SP) apresentou suas propostas para o desenvolvimento da Baixada Santista em debate realizado na Unisantos.  O encontro que teve como objetivo aproximar os deputados da população foi promovido pela universidade em parceria com o jornal A Tribuna, a Associação Comercial de Santos e o Fórum da Cidadania, e teve, ainda, a participação dos deputados federais eleitos Marcelo Squassoni (PRB-SP) e João Paulo Tavares Papa.

Dentre os assuntos abordados, o primeiro foi sobre os investimentos previstos pelo Plano Nacional da Educação Básica, que pretende destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e 75% dos royalties do petróleo para a Educação. ”Não é só falta de recursos que gera problema educacional”, disse Mansur. ”É algo em que precisamos trabalhar. Ver o investimento destinado para o setor”.

A saúde também foi elencada durante o encontro. O questionamento foi sobre o teto do Sistema Único de Saúde (SUS), que hoje sobrecarrega financeiramente os hospitais de toda a Baixada Santista. De acordo com Beto Mansur, é preciso criar um Plano Diretor de Saúde para a Baixada Santista, trabalho que o deputado já começou em reuniões promovidas por ele entre o ministro Arthur Chioro e os secretários de saúde da região. “É preciso definir a estrutura de saúde para atender a toda a população da Baixada de forma integrada”.

A participação da sociedade civil nas decisões do governo foi questionada pelo Fórum da Cidadania, que questionou os parlamentares quanto a avaliação sobre o assunto. ”Depende, eu votei contra a proposta da Dilma sobre os conselhos populares. Nós temos representantes eleitos democraticamente, deputados, senadores, que já representam a sociedade. Tirar a prerrogativa da Câmara e do Senado, não concordo. Temos um Congresso forte, que precisa ser respeitado”, definiu Mansur.

A Associação Comercial de Santos quis saber a opinião dos deputados sobre o Marco Regulatório do Sistema Portuário Nacional. Para Beto Mansur, o assunto é polêmico. “A lei que foi aprovada teve muita discussão na Câmara e no Senado. Eu já participei de dois governos: PSDB e PT. O PSDB não abriu mão do porto naquela oportunidade. Tanto PSDB quanto PT não querer abrir mão de comandar o porto. Qualquer coisa que se faça hoje nos portos brasileiros tem que se reportar ao Governo Federal, que não está aparelhado para essa discussão”, disse.

beto-mansur-prb-apresenta-propostas-para-a-baixada-santista-foto-divulgacao-11-11-2014-02Outro assunto que também ganhou destaque foi a crise hídrica no Estado de São Paulo. Para o deputado federal Beto Mansur, é necessário a realização de campanhas que visem a economia de água. “Deveria ter sido feita uma ampla campanha para a população economizar água. Precisamos ter outro tipo de relação com a água. Podemos até discutir uma legislação na Câmara para ter uma lei mais moderna. Hoje em dia, para construir uma represa há limitações ambientais muito grandes. Precisamos de um projeto amplo de irrigação no País”.

A instalação de um aeroporto na Baixada Santista também foi questionada. Na avaliação de Beto Mansur, o aeroporto de Guarujá dificilmente poderá operar com cargas, porque teria que providenciar uma pista maior. “Esse aeroporto é seguro para pousos e decolagens, mas não vai servir para cargas. Será um aeroporto civil usado junto com a Aeronáutica. Em linhas gerais, acho que estaremos bem servidos, porque nos falta o modal aéreo”.

A presidente Dilma Rousseff (PT) defende a realização de um plebiscito como mecanismo para se aprovar uma reforma política no País. Questionado sobre o tema, Beto Mansur afirmou que há “muitas discussões no Congresso que não passam”. E emendou: “se quisermos aprovar uma grande reforma política, não conseguiremos. Pequenas modificações podem passar. Temos que achar o nosso modelo, sem copiar outros países”, disse.

A contratação de estrangeiros para atuar na saúde pública do País encerrou o debate. Beto Mansur se mostrou favorável à adoção do programa, mas afirmou que ele não pode ser permanente. “A vaga só é oferecida quando o médico brasileiro não quer. Eles não estão só em lugares distantes. Praia Grande tem 36 profissionais”, comentou.

 

Texto e fotos: Ascom – deputado federal Beto Mansur

 

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