Antonio Vaz promove audiência para debater vacinas contra o sarampo

Antonio Vaz promove audiência para debater vacinas contra o sarampo

Republicano vai elaborar projeto de lei para aumentar a amplitude de divulgação da vacinação contra sarampo e poliomielite em Mato Grosso do Sul

Publicado em 2/7/2019 - 00:00 Atualizado em 2/7/2020 - 08:54

Campo Grande (MS) – Um dos resultados da audiência pública com o tema “A Importância da Cobertura Vacinal contra o Sarampo e a Poliomielite”, realizada na sexta-feira (28/06), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, será a elaboração de um projeto de lei para aumentar a amplitude de divulgação da vacinação no estado.

O deputado estadual Antonio Vaz (PRB-MS), presidente da Comissão Permanente de Saúde e proponente do evento, acredita que a proposta pode auxiliar no aumento da cobertura vacinal, principalmente nas cidades do interior de Mato Grosso do Sul. “Entre os encaminhamentos desta audiência está o projeto de lei que iremos elaborar com base no debate da audiência. O assunto é de muita relevância e foi levantado por um pedido do Ministério Público Estadual (MPE) para esclarecer a situação no estado, já que em outros lugares do país há casos de sarampo e poliomielite”, disse o republicano.

O parlamentar ressaltou que continuará atuando junto às autoridades para melhorar a saúde no estado. “Compreendemos todas as dificuldades existentes, mesmo com o esforço dos chefes do Executivo municipal e estadual, e dos secretários de cada município. Sempre cobraremos das autoridades, mas também estamos aqui para levar soluções. O melhor para a saúde é a prevenção”, destacou Antonio Vaz.

Larissa Domingues Castilho de Arruda, diretora geral de Vigilância de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), mostrou dados da cobertura vacinal em Mato Grosso do Sul. “Sempre avaliamos os dados e enviamos aos municípios, com o envolvimento dos gestores e mobilizações feitas em todas as campanhas. Infelizmente percebemos que a população procura as vacinas quando há mortes. Em alguns municípios a cobertura é alta, a ideal, outras baixas. A estratégia de divulgação tem que ser do município, pois a nossa orientação chega lá. Em agosto haverá uma campanha nacional pela atualização das cadernetas de crianças e adultos”, informou.

Maria da Conceição Barros Vieira Ramos, coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Campo Grande, da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) falou sobre a falsa informação de que não é preciso vacinar quando a doença é considerada erradicada. “A população de certa forma está acomodada, pois não vê os casos que ainda ocorrem das doenças cobertas pelas vacinas. Outro problema da imunização são as fake news, como as que dizem, inclusive com estudo internacional que a de sarampo causa autismo, ou a febre amarela microcefalia. A saúde tem que fazer um trabalho para mostrar a importância da imunização e o Ministério da Saúde deveria investir em mais propagandas mostrando a realidade de quem teve a doença e não modelos saudáveis”, destacou a coordenadora.

A líder comunitária do município de Anastácio, Nívia Carvalho, relatou que entre a população mais vulnerável socialmente é precário o acesso às informações de conscientização da importância da imunização. “Lá na base vemos que a informação não chega ou não é eficaz. Tanto nas comunidades mais vulneráveis como também, nas aldeias indígenas. Seria melhor se fosse feito um contato direto dos agentes de saúde de porta em porta”, sugeriu.

Projeto

Preocupado com o tema, Antônio Vaz, apresentou, recentemente, projeto de lei para incluir no Calendário de Eventos do Estado a Semana de Prevenção e Combate da Gripe H1N1. Durante a semana haverá palestras, seminários, distribuição de cartilhas educativas, informações sobre os sintomas, prevenção e combate ao vírus H1N1, coordenadas por profissionais capacitados.

Texto e foto: Ascom – deputado estadual Antonio Vaz
Edição: Agência PRB Nacional

Reportar Erro
Send this to a friend