Para Cartafina, situação de cemitérios em Uberaba é preocupante

Segundo o vereador, a cidade só tem mais um ano para realizar sepultamentos

Publicado em 5/6/2014 - 00:00

 

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Franco comentou que a cidade conta com apenas mais um ano para conseguir realizar sepultamentos

Uberaba (MG) – A situação dos cemitérios da cidade está preocupando o vereador Franco Cartafina (PRB). Segundo ele, é uma situação delicada, que precisa ser prevenida e não remediada. O parlamentar alertou que, se o poder público deixar para fazer algo fora de hora, pode ficar em descompasso com a legalidade. Ele comentou que, atualmente, acontecem, aproximadamente, 177 enterros/mês, nos três cemitérios existentes, o São João Batista, que não disponibiliza mais túmulos e já conta com 116 anos de existência, o Cemitério Medalha Milagrosa, com 16 anos, e o das Paineiras, no bairro de Ponte Alta, com 47 anos de existência.

Franco comentou que a cidade conta com apenas mais um ano para conseguir realizar sepultamentos. O vereador deixou claro que está com medo de que a providência necessária não seja tomada e que amanhã não seja mais possível realizar mais nenhum enterro na cidade. “Será que vamos ter que enterrar um ente querido em Uberlândia?”, questionou.

Como forma de esclarecimento, Franco explicou que apenas o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) exige que sejam realizadas análises durante dois anos, no mês de março, no período das cheias, para medir a altura do lençol freático. Ou seja, é um processo demorado. E, para complicar ainda mais, o vereador lembrou que um projeto votado na Câmara em 2011 suprimiu o direito da iniciativa privada construir cemitérios em Uberaba. “Existem atribuições exclusivas do município, do Estado e da União, mas que hoje estão sendo terceirizadas, pois não estão dando conta, como acontece na saúde, por exemplo”, disse Franco.

Para ele, está ocorrendo um direito de livre iniciativa ser cerceada pela Casa. “Isso precisa ser discutido. Precisamos analisar o assunto com cuidado”, acrescentou. O parlamentar voltou a alertar que, mesmo com o cumprimento de todas as normativas existentes, o município pode não conseguir resolver o problema em tempo hábil. “Se não forem tomadas as devidas providências, ao final, os vereadores é que serão responsabilizados”, concluiu Franco.

Texto e foto: Ascom – vereador Franco Cartafina

 

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