“Os números da economia nos mostram que estamos no caminho certo ”, diz Marcos Jorge

Ministro participou, em Brasília, do lançamento da Rota Estratégica da Cadeia Brasileira do Alumínio 2030

Publicado em 1/3/2018 - 00:00

“Os números da economia nos mostram que estamos no caminho certo ”, diz Marcos Jorge
Ministro participou, em Brasília, do lançamento da Rota Estratégica da Cadeia Brasileira do Alumínio 2030

Brasília (DF) – O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge (PRB), participou nesta quarta-feira (28), na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, do lançamento da “Rota Estratégica da Cadeia Brasileira do Alumínio 2030”.

O documento, que vai subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor, é resultado de um processo que teve início com a assinatura do acordo de cooperação técnica entre MDIC e ABAL, em  dezembro de 2016. O projeto teve como escopo pesquisar soluções alternativas, excepcionais e transitórias para a indústria do alumínio.

Em seu discurso, o ministro destacou a volta do otimismo dos agentes econômicos com os dados de crescimento da economia.  “Na semana passada, o Banco Central publicou uma estimativa de que o Produto Interno Bruto do Brasil expandiu 1,04% no ano de 2017. Ainda que preliminar, pois o anúncio oficial só será feito em 1º de março, este dado confirma a retomada da confiança dos agentes econômicos no país em razão do acerto da agenda de reformas e das medidas macroeconômicas implementadas pelo governo do Presidente Temer”, afirmou Marcos Jorge.

“Essas medidas também repercutiram nas taxas de inflação e de juros. Em 2017, tivemos o menor índice de inflação em 20 anos: 2,95%. Este fato possibilitou a contínua queda da taxa de juros, que alcançou, no início de fevereiro, 6,75%, que também é o menor patamar das últimas duas décadas”, acrescentou. 

Segundo o ministro, os últimos indicadores ajudam a explicar a atração de 60 bilhões de dólares em investimentos diretos para o Brasil, no ano passado. Valor 13% superior em relação ao ano de 2016, quando recebemos 53 bilhões de dólares em investimentos do exterior.

“Entre os vários elementos que contribuem para esta retomada, que deve levar a uma expansão do PIB acima de 3% em 2018, destaco as medidas para atração de investimentos privados, as iniciativas para melhoria do ambiente de negócios das empresas e a inserção internacional estratégica do país”, explicou o ministro. 

De acordo com Marcos Jorge, o resultado econômico positivo também se vê refletido no comércio exterior. Em 2017, a corrente de comércio do Brasil com o mundo alcançou US$ 368,491 bilhões, representando aumento de 15,1% sobre o ano anterior. O ministro também lembrou que em 2017 o Brasil teve o primeiro crescimento das exportações em cinco anos, resultando em saldo comercial recorde de US$ 67 bilhões

“Como se pode observar, o otimismo dos agentes econômicos está de volta e o governo continua a trabalhar para aprofundar as reformas domésticas e apoiar o desenvolvimento da indústria”, declarou.

Rota Estratégica

A execução do projeto ficou a cargo do Sistema da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), e integrou esforços de profissionais capacitados, entre mestres e doutores, de diferentes áreas do conhecimento e experiência. “O estudo também nos possibilitou discutir de que forma será possível aumentar a competitividade da cadeia produtiva, além de pensar em uma estratégia de desenvolvimento para atrair novas empresas e fortalecer as que já estão gerando emprego e renda no Brasil”, declarou o ministro. 

Foram identificados temas que possuem ações onde o MDIC pode colaborar diretamente na implementação do Rota Estratégica, como na articulação de atores; na expansão de mercado; na tributação e na formalização.

No eixo “Articulação de Atores” foram propostas ações como a criação de uma agenda comum e a ampliação da interlocução entre as associações do setor e o governo para a proposição de políticas públicas e defesa de interesses da indústria.

Para a expansão de mercado, o Roadmap propõe ações para o desenvolvimento de incentivos à exportação de produtos da indústria nacional e ampliação de acordos e alianças de comércio exterior, demandas que podem ser plenamente atendidas pelo MDIC.

Também foi apontada a necessidade de promoção de política de redução tarifária na importação de insumos, o que pode ser encaminhado pelo MDIC e viabilizado por meio de mecanismos temporários de alteração da Tarifa Externa Comum ou por pedidos de alteração permanente que são analisados pelo Comitê Técnico do Mercosul.

Comparado com o mercado internacional, o Brasil mantém a competitividade no início da cadeia, suas exportações de minério de alumínio (bauxita) e de óxido de alumínio (alumina) continuam a crescer e chegaram a resultados significativos em 2017. De acordo com a ABAL, as exportações de alumina brasileira cresceram 19% no ano passado, ao mesmo tempo em que a bauxita ficou entre os mais importantes elementos da pauta de exportações do setor de minérios.

Por fim, o ministro parabenizou a Abal pela iniciativa do projeto que visa entender e aprofundar a análise da atual situação do mercado de alumínio, dando subsídios para identificar tendências e preparar as empresas e os consumidores para mudanças que virão.

Texto e foto: Ascom – MDIC

Eu repórter republicano

Quer ser um repórter republicano e ver sua matéria publicada no Portal PRB? É muito simples. A Agência PRB Nacional disponibiliza um contato direto para receber todo o conteúdo (textos e fotos). Anote aí o e-mail: pautas@prb10.org.br. Viu como é fácil? Agora é só participar e nos ajudar a manter esse canal sempre atualizado.

Reportar Erro
Send this to a friend