Orquestra Sinfônica pode ser Patrimônio Cultural do Recife

Orquestra Sinfônica pode ser Patrimônio Cultural do Recife

De autoria da vereadora Professora Ana Lúcia, proposta defende o reconhecimento da orquestra como uma forma de promover a inclusão social por meio da música erudita

Publicado em 25/7/2018 - 00:00

Orquestra Sinfônica pode ser Patrimônio Cultural do Recife
De autoria da vereadora Professora Ana Lúcia, proposta defende o reconhecimento da orquestra como uma forma de promover a inclusão social por meio da música erudita

Recife (PE) – Fundada em julho de 1930, a Orquestra Sinfônica do Recife pode ganhar o título de Patrimônio Cultural e Imaterial. É o que defende a proposta da vereadora Professora Ana Lúcia (PRB), que aguarda os pareceres das comissões de Educação e de Legislação e Justiça na Câmara Municipal do Recife.

Ana Lúcia acredita que o reconhecimento da Orquestra é, principalmente, fruto da busca de promover a inclusão social por meio da música erudita, o que já faz dela um verdadeiro patrimônio cultural do Recife.

“A orquestra proporciona à população a oportunidade de desfrutar de música clássica em suas próprias comunidades. São apresentações didáticas voltadas para jovens de comunidade mais humildes, a aproximação entre expressões eruditas e populares, e o uso de recursos multimídia permitem que o público faça um passeio pela história da música e compreenda os aspectos das obras e a formação de uma orquestra. Isso vêm cativando espectadores das mais diversas idades e formando novas plateias para a música erudita no Recife”, afirmou a republicana.

Instituída pelo maestro Vicente Fittipaldi, o produtor Walter Cox e o compositor Ernani Braga, em 1949, a orquestra foi vinculada ao município e passou a se chamar Orquestra Sinfônica do Recife. É considerada a orquestra mais antiga do gênero no Brasil em atividade ininterrupta. O teatro Santa Isabel, onde foi realizado o concerto inaugural é, atualmente, a sede do grupo.

Além do fundador, Vicente Fittipaldi, grandes regentes passaram pela orquestra, Mário Câncio, Guedes Peixoto, Arlindo Teixeira, Diogo Pacheco, Carlos Veiga, Marlos Nobre e Eleazar de Carvalho, que trouxe para o repertório grandes peças musicais como Zaratustra e Don Juan, de Strauss, e também composições de Stravinski, Debussy e Ravel. Essa linha de trabalho, segundo Ana Lúcia, foi continuada por seu assistente Eugene Egan.

Texto e foto: Ascom – vereadora Professora Ana lúcia
Edição: Agência PRB Nacional

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