A quem interessa que o povo sertanejo receba água?

Artigo escrito por Carlos Geraldo de Oliveira, presidente do PRB Pernambuco

Publicado em 22/4/2013 - 00:00 Atualizado em 8/6/2020 - 09:14

Semanalmente, tenho tido a oportunidade de visitar as cidades de Pernambuco. Já são mais de oito mil quilômetros percorridos em todo estado e, pessoalmente, tenho assistido as maiores necessidades do sertanejo.

A problemática da falta de água no sertão e agreste é uma constante antiga, e o principal fator de miséria e fome. Em visita às bases do PRB, vejo um povo muito guerreiro e de uma dedicação sem igual e me sinto cada vez mais honrado por tê-los por perto. Mas o que me revolta é a situação caótica deste povo, que não quer nada, apenas água, que é um direito de todo cidadão. A construção de poços é muito mais viável do que a locação de carros pipas. Dispomos nos dias atuais de tecnologia suficiente para perfuração de poços, que o custo médio varia entre sete e oito mil reais.

O que está muito claro nas terras rachadas do sertão sãos as lágrimas de um povo, que chora de dia e de noite. Mas ainda há solução! Prova disso, é a fazenda Nova Canaã em Irecê no interior da Bahia, que mostrou que é possível tirar vida e vida de qualidade de nossos sertões. São centenas de famílias restauradas e beneficiadas. Já leva mais de uma década, o trabalho do atual Ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella, autor e financiador deste projeto, hoje modelo pra quaisquer outros projetos no semiárido nordestino.

Nos colocamos à disposição das autoridades, para apresentar este trabalho desenvolvido no sertão baiano, a fazenda Nova Canaã.

*Carlos Geraldo de Oliveira é presidente do PRB Pernambuco

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