No AP, deputado Oliveira quer que percentual cobrado por furtos de energia seja informado

Republicano é autor do projeto de lei que cobra das concessionárias informações sobre percentuais repassados a cada consumidor, referentes à compensação aplicada em razão do furto de energia

Publicado em 13/2/2017 - 00:00

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“Há notícias de que uma parte da energia elétrica furtada no estado é cobrada em forma de rateio entre os consumidores”, conta o republicano

Macapá (AP) – O furto de energia cresceu em todo o país. Os “gatos”, como são popularmente chamados, roubam energia do sistema tem impacto direto na conta de luz. É um prejuízo que acaba sendo dividido por todo mundo. Isso porque, para repor as perdas com os desvios de energia elétrica, as concessionárias repassam parte do que é furtado para as faturas.

No estado do Amapá um projeto de lei cobra das concessionárias informações sobre os percentuais repassados a cada consumidor final, referentes à compensação aplicada em razão do furto de energia elétrica e suas perdas. “Há notícias de que uma parte da energia elétrica furtada no estado é cobrada em forma de rateio entre os consumidores”, frisa o autor do projeto, deputado estadual Oliveira (PRB-AP), que cobra das empresas informações dos percentuais aplicados nas contas dos usuários quanto aos furtos de energia elétrica.

De acordo com o projeto, lido na sessão da última terça-feira (7) na assembleia legislativa (ALAP), as informações deverão constar na conta de energia elétrica, transcritas com valor em moeda corrente, além de fazerem menção ao percentual aplicado. “Ocorre que na conta de energia elétrica, não consta essa informação ou não se encontra de forma clara e de fácil entendimento ao consumidor. Para que o consumidor saiba o que está pagando, se faz necessário, informações precisas, detalhando os valores pagos, referentes ao furto de energia”, justifica o deputado do PRB.

Pelo projeto, as concessionárias deverão também, a cada doze meses, preferencialmente nos meses de dezembro, informar aos consumidores os resultados obtidos com as medidas tomadas ao longo do ano, apresentando os seguintes dados: quantidade de ocorrências, onde se constataram casos de furto de energia e ou violação de medidas, valores em percentuais do que significou a regularização da cobrança e, ainda, as informações descritas deverão estar disponíveis apenas nos sites das referidas empresas. “Vale ressaltar o absurdo que e, ser penalizado pelo ilícito causado por terceiros e pior ainda é pagar sem se informado dos valores cobrados”, finaliza Oliveira.

Texto: Everlando Matias / Ascom – deputado estadual Oliveira
Foto: Romero D’Lima

 

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